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Futuro das Empresas

Há algum tempo, era possível olhar para o passado e imaginar como seria o futuro. O progresso parecia bastante linear. Nos dias atuais, é quase impossível fazer isso. As mudanças são rápidas e as empresas do futuro precisam estar atentas.

Por essa razão, é preciso abandonar o status quo o mais rápido possível. Táticas do passado não preparam ninguém para o futuro, também não garantem a sustentabilidade econômica e operacional.

As novas empresas precisam adotar uma gestão de pessoas mais democrática ou liberal, permitir que a inovação brote dos vários níveis ou áreas organizacionais, bem como criar estratégias emergentes para responder às demandas do mercado.

Nós elaborarmos um artigo completo sobre o assunto. Agora, você vai entender os principais desafios para o futuro e como as empresas devem se adaptar a essa nova realidade. Portanto, leia os próximos tópicos com atenção. Vamos lá!

Ciclos de inovação mais curtos

A economia mundial opera em ciclos — prosperidade, contração, recessão e recuperação — que são cada vez mais curtos. Do mesmo modo, as novidades introduzidas no mercado crescem e declinam rápido, partindo para um novo ciclo.

Uma prova disso é o tempo de vida das grandes corporações. Em 1960, as empresas permaneciam listadas na S&P 500 (lista das mais valiosas do mundo) por cerca de 60 anos. Atualmente, é aproximadamente 20.

Isso indica que as inovações surgem de maneira tão rápida que nem as maiores empresas conseguem acompanhá-las. Talvez, por estarem presas a métodos e estratégias do passado ou, simplesmente, por não serem suficientemente flexíveis.

Independentemente do fator de queda, uma coisa é certa: as inovações emergem com uma rapidez assombrosa. Boa parte do avanço que se vê hoje é resultado dos últimos 10 ou 15 anos de pesquisa e desenvolvimento. Então, como será o futuro?

Clientes mais exigentes, conectados e seletivos

Um estudo de 2015 realizado pela Accenture mostrou que 86% dos clientes migram para a concorrência por conta do mau atendimento. Não é pelo preço ou qualidade, mas, sim, porque suas expectativas iniciais não foram atendidas.

Há tempos os consumidores estão se tornado mais exigentes. Existem muitas causas, uma das principais é a facilidade na escolha. São muitas as opções, basta uma rápida busca na internet e você estará em contato com todo o mundo.

No futuro, essa seletividade será ainda maior. Novas tecnologias — como a Realidade Aumentada — permitirá que clientes do Brasil entrem em lojas japonesas para testar botas ou camisas, depois paguem e recebam o produto em poucos dias.

Ainda usando como exemplo a Realidade Aumentada, nas concessionárias será possível apontar o celular para um carro qualquer e ver suas engrenagens em funcionamento, tudo na tela do aparelho. Tudo isso elevará a seletividade dos clientes.

Automação e substituição da força de trabalho

As maiores empresas do mundo já contam com linhas inteiramente automatizadas. Do início ao fim do trabalho, há poucas pessoas envolvidas. As fábricas da Coca-Cola e da Tesla Motors são bons exemplos disso.

Entretanto, nos próximos anos a automação será muito maior e também incluirá as áreas administrativas.

Em um estudo veiculado pela Universidade de Oxford, os professores Carl e Michael destacaram algumas profissões que logo serão substituídas por máquinas — operador de telemarketing, avaliadores de seguros e corretores de imóveis, por exemplo.

No entanto, a substituição de postos mais burocráticos abrem espaço para cargos mais estratégicos na empresa, como analista de dados ou curadores de conteúdo. Ou seja, as empresas terão de se esforçar na captação de talentos ainda escassos.

Criação de novos modelos de negócios

Por mais confortável, lucrativo e interessante que seja o seu atual modelo de negócios, talvez ele não exista mais no futuro. O mercado tem providenciado novas formas de fazer negócios, entregar valor aos clientes e suprir as necessidades existentes.

Um ótimo exemplo disso é o setor bancário. Os bancos mais tradicionais, com bilhões investidos em suas estruturas e processos complexos, estão perdendo espaço para as Fintechs — agências que operam pela internet, sem atendimento físico.

Se o setor bancário (tão robusto e respeitado) está sofrendo com os novos modelos comerciais, que dirá segmentos mais populares. A Amazon Go, por exemplo, está revolucionando o varejo tradicional e eliminando definitivamente os checkouts.

Lojas de varejo com estratégias omnichannel e startups com modelo software as a service (SaaS) já são realidade em todo o mundo, mas as mudanças no futuro prometem ser bem mais expressivas. Por causa disso, é preciso estar atento.

Ascensão de novos hábitos de consumo

É provável que a forma como os produtos são consumidos mude significativamente nos próximos anos. Os clientes estão mais conscientes, menos preocupados em ter e menos dispostos a perder tempo com manutenções e consertos.

Há pouco tempo a rede global de restaurantes fast food McDonald’s anunciou seu hambúrguer vegetariano. O objetivo foi aproveitar um “oceano azul” de consumidores mais conscientes e responsáveis — tendência para os próximos anos.

Os novos hábitos não se restringem à forma como os clientes se alimentam, a ideia de possuir também está mudando. Por essa razão, aplicativos de compartilhamento — seja de casas, carros ou motos, por exemplo — estão cada vez mais populares.

Por fim, para não precisar ter algo, os consumidores estão dispostos a alugar. Concessionárias já oferecem pacotes mensais para aluguel de carros, o mesmo acontece com fábricas de computadores (o que é chamado de hardware as a service — HaaS).

Revolução da indústria 4.0

Todos esses fatores estão ligados à quarta revolução industrial (ou indústria 4.0, como também é chamada). Esse avanço histórico simboliza uma disrupção nos critérios físicos, digitais e até biológicos.

Há uma enorme quantidade de tecnologias que já existem e têm ganhado espaço no dia a dia, transformando a forma como as pessoas se relacionam e fazem negócios. Entender isso, claro, é essencial para as empresas do futuro.

Alguns dos principais avanços são:

  • carros elétricos e/ou sem motoristas;
  • drones para transportar cargas (inclusive humanos);
  • impressoras 3D;
  • mapeamento genético;
  • internet global (o Google tem diversos projetos nesse quesito);
  • inteligência artificial;
  • robótica e automação dos processos;
  • blockchain e criptomoedas;
  • realidade virtual e aumentada.

Enfim, são muitas as mudanças. Empresas do futuro precisam começar a se adaptar hoje.

Todas esses avanços devem ser vistos como oportunidades. Ao olhar para o futuro e promover mudanças agora, é possível se destacar da concorrência e obter a vantagem do protagonismo. Desse modo, fica mais fácil crescer.

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