O ministro de Estado para a Coordenação Económica, José de Lima Massano, apelou, nesta quinta-feira, na cidade do Wako-Kungo, município da Cela, na província do Cuanza-Sul, para que os espaços que integram as fazendas médias do perímetro irrigado do Wako-Kungo sejam ocupadas para os objectivos pelos quais foram adquiridos.
O apelo foi feito quando reagia aos casos de muitas fazendas paralisadas, sem o seu real aproveitamento, facto constatado durante a visita que efectuou às fazendas médias do perímetro irrigado do Wako-Kungo.
José de Lima Massano referiu que os que entendem que podem trabalhar devem fazer o uso da terra para a produção, e aos que entendem fazer outra coisa, devem libertar os espaços, para os que têm vocação de produzir.
Fazendo uma caracterização sobre o estado em que se encontra o perímetro irrigado do Wako-Kungo, o ministro de Estado considerou ser urgente a criação de condições de abastecimento de água e de energia eléctrica, como forma de atrair investidores que possam produzir em grande escala. “Com a medida tomada o ano passado, de transferência da gestão do perímetro irrigado ao Governo da Província, pretendemos criar nova dinâmica, que passa pela criação das condições técnicas, como o abastecimento de água e de energia eléctrica, para que os investidores sejam atraídos para produzirem na região, que oferece excelentes condições para o efeito”, disse.
Apesar dos condicionalismos ainda registados, o ministro de Estado reconheceu os esforços empreendidos por alguns empresários da região da Cela, que tudo fazem para romperem as adversidades económicas.
“Saímos reconfortados com o que vimos em algumas empresas que demonstram motivação para produzir, e isso deve ser levado em conta”, afirmou o ministro de Estado.