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Adiamento do Girabola provoca mau estar nos adeptos

Os sucessivos adiamentos para o arranque do Girabola 2023/ 2024, pela Federação Angolana de Futebol (FAF) por falta de condições das equipas “já não colhe e está a provocar um mau estar no seio dos aficcionados da modalidade no país”.

A constatação foi feita por Jorge Ribeiro Uefo, deputado à Assembleia Nacional, em declarações ontem ao Jornal de Angola. “Não há razões que justifiquem tanto tempo de atraso para o início  do Campeonato Nacional de Futebol da Primeira Divisão”, observou.

Segundo o parlamentar, os constantes adiamentos demonstram a desorganização que o elenco de Artur de Almeida e Silva tem vindo a semear na gestão do órgão reitor do  futebol no país, cuja importância e impacto  na vida dos cidadãos dispensa comentários.

“As equipas nacionais, principalmente os três embaixadores nas Afrotaças, nomeadamente o Petro de Luanda, Sagrada Esperança e a Académica do Lobito, necessitam de jogos para estar à altura dos níveis competitivos das provas do continente, onde estão inseridos”, destaca Jorge Ribeiro Uefo.

O antigo jornalista e relator desportivo da Rádio Nacional de Angola (RNA) na Lunda-Norte sublinhou que o Girabola é um movimento desportivo de extrema importância na vida dos angolanos.

” A situação está a provocar um certo descontentamento. Já se foram praticamente quatro meses. Uma prova do género carece de uma programação rigorosa por parte da FAF. Estou a  dizer que  o órgão reitor do nosso futebol tem de saber definir a data de término de uma edição e início de outra do Girabola. O resto são conversas que já não encontram qualquer acolhimento”, afirmou Jorge Ribeiro Uefo.

Defende que a FAF não devia  fazer “ouvidos de mercador nem vista grossa” em relação à definição da data do início da maior prova futebolística do calendário nacional.

“A federação, enquanto órgão reitor do  futebol nacional, não deve agir assim. Ela tem uma programação e as regras por si ditadas devem sempre beneficiar os filiados, até porque todas as decisões por  si tomadas têm sido concertadas com os clubes. Por isso, não podemos ouvir mais justificações de que os clubes estão sem condições”, criticou.

Para o deputado da bancada parlamentar do MPLA, o atraso do arranque é justificável pelo menos uma vez se os motivos justificarem.  “Nem que reduza para dez ou oito equipas, mas o importante é que haja competição e, sobretudo organização”, disse Jorge Ribeiro Uefo.

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