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AfroCAN: Angola mostra aptidão e estatuto de candidata

Em modo doméstico, cuja média de idade são 22,9 anos, e de altura 1,99 metros, Angola, mostrou competência e estatuto de candidata à conquista do título de campeã da segunda edição do Campeonato Africano das Nações sénior masculino de basquetebol, AfroCAN, Luanda´2023.

O pleno na disputa da fase preliminar, dois jogos igual número de triunfos, Mali, 72-55, e Nigéria, 57-48, reforçam a pretensão da Selecção Nacional, e permite aos aficionados acalentarem esperanças de chegarem pelo menos à final do evento concebido para atletas que alinham em equipas dos respectivos países.

Dominadora da história dos Afrobasket´s, pois em 30 edições conquistou 11 títulos, números acima dos principais opositores, Egipto e Senegal, ambos com cinco, sob o combinado angolano pendem sempre expectativas no seio dos amantes e críticos da bola ao cesto.

Por isso, o seleccionador nacional, Aníbal Moreira, adopta um discurso cauteloso embora garanta: “vamos apresentar uma equipa diferente da que jogou diante do Mali e da Nigéria. O grupo está bem, vamos corrigir as coisas menos boas e melhorar a qualidade”.

Na sequência, o técnico assegurou: “o nervosismo e ansiedade já não vão se fazer sentir no jogo de amanhã, a responsabilidade é maior, por que em caso de derrota seremos eliminados”.

Menos produtiva na segunda partida, onde marcou 57 pontos contra os 72 apontados na estreia, no segundo desafio a Selecção Nacional, fez um total de 57 lançamentos de campo e encestou 21, 36,8 por cento. Nos dois pontos em 32 converteu 16, obtendo um percentual de 50. Da linha de triplos em 25 arremessos os pupilos de Aníbal marcaram cinco, 20 por cento. Da linha dos lances livres, os atletas em 23 acertaram 10, 43,5 por cento. O total de ressaltos foi de 51, 15 ofensivos e 36 defensivos.

Frente ao Mali, o total de lançamentos de campo foram 63/27, 42,9 por cento. Dos dois pontos em 46 arremessos a Selecção encestou 24, 52,2 por cento. Da linha dos seis metros e setenta e cinco, em 17, o combinado angolano converteu três, 17,6 por cento.

Os atletas angolanos conseguiram capturar um total de 46 ressaltos, sendo 15 ofensivos e 31 defensivos.

Nas idas a linhas de cobranças de faltas, em 22 tentativas, os beneficiados marcaram 15, 68,2 por cento.

Eis os 12 atletas às ordens de Moreira, Glofate Buiamba, Tárcio Domingos, Bamba Cissé, Macachi Brás, Kenneth Manuel, Geovanni Kibinga, Kevin Albino, Emanuel Sebastião, Wilson Cassav, Aloísio Andrade, Walter Luzolo e Miguel Maconda.

Angola integrou o Grupo B, ao lado das similares da Nigéria e do Mali. No A estiveram Côte d´Ivoire, Quénia e Gabão, o C foi integrado pela Tunísia, Marrocos e Rwanda, ao passo que no D jogaram República Democrática do Congo, detentora do título, Moçambique e Camarões.

 

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