Um relatório sobre os incidentes de Cafunfo, província Lunda Norte, divulgado hoje(11/8), aponta que o ” desaparecimento de cadáveres” nas morgues locais e o surgimento de corpos em rios e ravinas “deturparam o número exato de mortes”.
Segundo o estudo, baseado na auscultação de 40 pessoas, entre efetivos da defesa e segurança, famílias afetadas e cidadãos comuns, aquela região viveu um clima de “terror, medo e recolher obrigatório” na sequência dos incidentes de 30 de janeiro passado.
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Sobre o número de mortos, resultantes dos incidentes, o relatório diz que 80% dos agentes da polícia inquiridos no local relataram ter constatado entre um e cinco mortos, enquanto os restantes 20% falam entre seis e 10 mortos.
O Relatório de Auscultação sobre a Situação da Manifestação de 30 de Janeiro de 2021 em Cafunfo, foi apresentado, esta terça-feira em Luanda, pela Associação Juvenil para o Desenvolvimento Comunitário de Angola (Ajudeca), autora do estudo realizado entre 15 de fevereiro e 15 de março.
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