Representantes dos doentes de Angola em Portugal estão preocupados com a situação dos que perderam o apoio do Estado angolano e afirmam que as condições precárias em que vivem já contribuíram para a morte de pelo menos cinco cidadãos.
Numa carta aberta ao Presidente de Angola, a organização Vozes de Angola na Europa escreve que já se registaram “cinco mortos em menos de quatro meses”, desde que “os doentes de junta médica em Portugal foram abandonados e deixados em condições precárias e vulneráveis pelo Governo Angolano”.
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A associação refere na missiva a Joao Lourenço que na origem das mortes está o cancelamento dos subsídios que recebiam do Estado angolano para estarem em Portugal a fazer tratamentos de saúde.