A participação do Petro de Luanda na I edição da Superliga Africana, com início marcado para 20 de Novembro, está condicionada, devido à suspensão de toda a actividade futebolística, por dois anos, aplicada ao bicampeão pela Federação Angolana de Futebol (FAF), por incumprimento do dever de colaboração, segundo o Comunicado Oficial nº 31/SG/23, do organismo reitor do “desporto-rei” no país, datado de 31 de Agosto.
Com base nisso, o Comité da Superliga Africana, organizadora da primeira edição do evento, condiciona a presença do único representante angolano na competição.
O sorteio da competição continental, realizado no passado sábado, colocou o Petro de Luanda no caminho do Mamelodi Sundowns, da África do Sul, com quem joga na primeira jornada.
O torneio terá a participação de oito equipas, em vez das 24 inicialmente previstas. Trata-se do Petro de Luanda (Angola), Simba Sport Club (Tanzânia), Enyimba FC (Nigéria), TP Mazembe (RD Congo), Al Ahly SC (Egipto), Wydad Atlético Club (Marrocos), esperance de Tunis (Tunísia) e Mamelodi Sundowns (África do Sul).
A organização da competição, que será aberta na Tanzânia, estipula um valor pecuniário para cada concorrente de 700.000,00 dólares (cerca de 577,5 milhões de kwanzas), referente à taxa de participação.
O clube Petro Atlético de Luanda é citado como tendo negociado com o técnico Agostinho Tramagal um valor monetário para vencer o 1º de Agosto na ponta final do Girabola 2022-23.
O bicampeão nacional vai estar envolvido em cinco frentes na próxima época, designadamente Supertaça, Girabola, Taça de Angola, Superliga Africana e Liga dos Clubes Campeões Africanos.