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Canal televisivo VIDA TV fecha as portas definitivamente

Depois de ter rescindido o contrato com a empresa de conteúdos digitais, DSTV, o canal televisivo VIDA TV encerra as suas actividades e levando consigo 300 trabalhadores ao desemprego.

O canal VIDA TV é um dos canais suspensos desde Abril último pelo Ministério das Telecomunicações, Tecnologia de Informação e Comunicação Social por haver inconformidades, e agora acaba de fechar as portas definitivamente nesse mês, Junho. De acordo com a última edição imprensa do Jornal Expansão, desde a última 2° feira os trabalhadores estão a ser chamados à sede da empresa para receberem a carta de rescisão, com direito a indemnização.

Em declarações, vários trabalhadores consideram “injusto o que está a acontecer“, ressaltando que este encerramento “tem as mãos do Governo“.

é triste o que está a acontecer, neste momento são 300 jovens que vão para o desemprego, o que me faz pensar que o que está a ser promovido neste país é a delinquência, o desemprego e a pobreza” conta um funcionário, de acordo com o Jornal Expansão.

Por outro lado, fontes do Ministério das Telecomunicações, Tecnologia de Informação e Comunicação Social descartam culpas e informam que o mesmo “não tem haver” com o encerramento do canal.

não foi o Ministério nem qualquer outro órgão do Governo que ordenou o encerramento daquele canal televisivo. O que acontece é que a operadora sul-africana rescindiu o contrato com o canal por motivos que desconhecemos, e isto aconteceu numa altura em que este órgão e outros tinham sido suspensos por serem canais que não tinham registo para o exercício da actividade de televisão em Angola. A VIDA TV, por exemplo, só solicitou a autorização para produzir conteúdos no início do ano, ou seja, passados dois anos depois de ter iniciado as emissões” falou a fonte ao Jornal Expansão.

De informar que o canal VIDA não foi único canal a ser suspenso pelo referido Ministério, mas também os canais Record TV África e ZAP Viva, e onde esse departamento ministerial alegou “inconformidades legais”, propriamente de não terem supostamente tratado das licenças definitivas, deixando também suspensos os registos provisórios de jornais, revistas, páginas web de notícias e estações de rádio.

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