O Presidente chinês, Xi Jinping, prometeu fornecer dois mil milhões de doses de vacinas ao resto do mundo, ainda neste ano, consolidando a posição do país asiático como o maior exportador global de inoculações contra a covid-19.
O anúncio do Presidente Xi foi feito durante o Fórum Internacional de Cooperação para as Vacinas Contra a Covid-19, organizado pela China e realizado virtualmente.
Este número incluirá as 770 milhões de doses que a China já doou ou exportou desde setembro do ano passado.
Centenas de milhões de vacinas chinesas, a grande maioria desenvolvidas pelas farmacêuticas Sinopharm e Sinovac, já foram administradas em vários paísesao redor do mundo.
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No entanto, as vacinas têm sido acompanhadas de questões sobre a sua eficácia, sobretudo à medida que a variante Delta, altamente transmissível, se alastrou, provocando novo aumento no número de mortes por covid-19.
Na Indonésia, que utilizou a vacina da Sinovac, o governo disse que está a planear reforços para os profissionais de saúde, usando algumas das doses da inoculação desenvolvida pela farmacêutica norte-americana Moderna, após relatos de que alguns dos profissionais de saúde que morreram desde junho receberam a vacina chinesa.
Situação Epedimiológica do país nas últimas 24 horas
O país registou seis mortes por COVID-19 durante as últimas 24 horas, sendo três em Luanda, dois na Huíla e um no Namibe, segundo o boletim epidemiológico desta quinta-feira, 5 de Agosto, divulgo pela Direcção Nacional de Saúde Pública (DNSP).
Os falecidos são quatro homens e duas mulheres com idades entre 34 e 70 anos.
As autoridades sanitárias também registaram 111 novas infecções pelo vírus SARS-CoV-2, que revela um decréscimo de 28 casos em relação ao dia anterior.
Os novos infectados foram notificados em diferentes províncias: 28 em Luanda, 21 no Cuanza Sul, 14 na Lunda Sul, 12 na Huíla, 11 no Moxico, igual número no Cunene, nove no Huambo, um no Namibe e dois nas províncias de Benguela e Lunda Norte.
Quanto às idades, estão na faixa etária dos dois a 87 anos, sendo 76 do sexo masculino e 35 do feminino.
O boletim epidemiológico dá conta ainda da recuperação de 265 pacientes, mais 72 em relação ao dia anterior, com idades entre dois meses e 86 anos. Destes, 95 estão em Luanda, 58 na Lunda Norte, 52 no Cunene, 21 no Moxico, 15 no Huambo, quatro no Cuanza Sul, três em Benguela, dois em Cabinda e cinco nas províncias da Huíla, Lunda Sul, Namibe, respectivamente.
Angola contabiliza 43.269 casos positivos, dos quais 1.032 óbitos, 39.847 recuperados e 2.390 activos.
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Quanto aos doentes críticos, registou-se mais três em relação ao dia anterior, passando agora a 10. O número de pacientes graves diminuiu de 17 para 15, os moderados de 85 para 65 moderados, os com sintomas leves de 45 para 32, e os assintomáticos de 2.396 para 2.268.
Nas últimas 24 horas, o número de internados com complicações associadas à COVID-19 também diminuiu de 154 para 142, assim como os que cumprem a quarentena institucional de 158 para 156. Permanecem sob vigilância epidemiológica 156 contactos de casos positivos.
Nos laboratórios de testagem da COVID-19 foram processadas 3.572 amostras por RT-PCR, tendo elevado o cumulativo para 824.718 amostras processadas.
As autoridades sanitárias testaram 403 viajantes nos pontos de entrada e saída da província de Luanda.