Nos próximos dias, Luanda terá uma movimentação ainda maior de empresas a trabalharem na recolha de resíduos sólidos acumulados um pouco por toda a capital. Nalgumas zonas, já é visível a mudança do quadro para a normalidade, ainda com a intervenção das empresas contratadas após o lançamento do concurso emergencial, pelo Governo da Província de Luanda.
Na intenção de acelerar o processo, outras empresas vão engrossar o leque de unidades operacionais que vão intervir diretamente na remoção dos amontoados, num grupo que estão incluídas empresas de construção.
A Governadora de Luanda afirmou na manhã desta sexta-feira, quando falava à imprensa durante as atividades em torno do PIIM, que a problemática da recolha dos resíduos é a maior preocupação que Luanda enfrenta, sendo esta a razão pela qual o GPL tem canalizado todos os seus esforços para inverter o quadro.
“Depois de termos passado pelo concurso emergencial e terem sido admitidas novas empresas, recebemos com bastante agrado o apoio de outras empresas que serão chamadas para trabalhar em cada um dos municípios ao lado das operadoras que ganharam o concurso”, afirmou Joana Lina.
Segundo a Governadora de Luanda, as mesmas deverão arrancar num curto espaço de tempo, esclarecendo ainda que as administrações municipais têm estado a trabalhar com as novas operadoras, definindo os planos operacionais, criando mecanismos de acompanhamento, controlo e fiscalização para que se possamos tornar a cidade mais limpa, sendo este o objetivo principal.
As empresas contratadas à luz do concurso emergencial, lançado pelo GPL em fevereiro deste ano, garantiram que até ao final do mês de abril a cidade poderá voltar ao normal, facto que vimos já registando em algumas das principais artérias da cidade.