A Comissão Multissectorial de Prevenção ao Combate ao Covid-19 exorta uma necessidade de reforçar a vigilância epidemiológica e laboratorial nas zonas fronteiriças, de modo a se evitar a presença das novas variantes da doença em território nacional.
Essa informação foi reforçada pela Ministra da Saúde, Sílvia Lutukuta, no dia de ontem, 06 de Julho, em conferência de imprensa no final da reunião operativa da comissão, onde também foi informado que levando em conta os dados dos últimos diagnósticos, Angola registrou 4 casos da variante Delta e mais de 100 da inglesa.
Sobre as zonas fronteiriças de Angola, propriamente da Namíbia, Congo Brazzaville e Democrático, a Comissão Multissectorial de Prevenção ao Combate ao Covid-19 diz que se deve ter um maior cuidado face a letalidade da variante Delta, bem como as outras variantes, bem como desaconselha a violação das regras sanitárias e recomenda o cumprimento rigoroso das medidas de biossegurança, para se evitar danos maiores a sociedade angolana.
De acrescentar também que nessa mesma reunião foi avaliada o grau de cumprimento das medidas de biossegurança, a situação epidemiológica do país e as propostas de medidas de contenção da Covid-19.
Por outro lado, foi revelado que nas últimas 24 horas, as autoridades sanitárias registaram cinco mortes por COVID-19, três na província do Huambo, uma em Luanda e o outra na Huíla, sendo três do sexo masculino e dois do feminino, com idades entre um e 68 anos.
No mesmo período, mais 280 cidadãos angolanos, entre cinco meses e 74 anos, ficaram livres da COVID-19 nas últimas 24 horas. Deste número, 331 estão em Luanda, 27 no Huambo, 14 na Huíla, dois em Benguela, igual número no Cuanza Sul e Cuanza Norte, um no Bengo e Uíge, respectivamente.
De acordo com o boletim epidemiológico da Direcção Nacional de Saúde Pública (DNSP) divulgado ontem, o país registou igualmente 75 novos casos de COVID-19, dos quais 38 em Luanda, nove na Lunda Norte, seis em Benguela, cinco na Huíla, três no Huambo, dois no Cuando Cubango, igual número em Malanje e Zaire, um caso no Cuanza Sul, Lunda Sul e Uíge, respectivamente.