A decisão foi tomada na assembleia-geral extraordinária realizada neste sábado (17.10.20), em Luanda, convocada pelo Conselho Regional Norte da Ordem de Médicos de Angola.
Os associados manifestaram o seu desagrado com o desempenho da bastonária, que se agudizou com as “recentes ocorrências graves”, como o “não alinhamento aos interesses da classe”, a “falta de transparência na gestão dos recursos da Ordem” e as “denúncias de má gestão financeira”.
Elisa Gaspar é acusada de desviar 19 milhões de kwanzas (cerca de 27 mil euros) e bens patrimoniais.
Depois de aceso debate, a assembleia geral extraordinária da Ordem dos Médicos deliberou a destituição com efeito imediato da bastonária Elisa Pedro Gaspar, a constituição de um comissão de gestão que terá a responsabilidade de tratar dos assuntos correntes organização e também promover novas eleições (que deverão ser realizadas dentro de 90 dias)