Angola tem agora grandes probalidades em diversificar a sua economia, dentro dos padrões de produção.
Assim defende o economista Lundanji Silva, que falando a Rádio Nova, comentava os resultados da reunião de Joanesburgo, entre os Estados Unidos e os parceiros africanos.
Na sua opinião, entre os mais de 6 mil produtos exportados para a América é importante que Angola saia dos hidrocarbonetos, como o Petróleo e gás e passe a uma fase de produtos fora desse sector.
No encontro, o ministro do Comércio e Indústria da África do Sul, Ebrahim Patel, defendeu que o programa de comércio norte-americano que atualmente beneficia mais de 30 países no continente deve ajustar-se à realidade das economias africanas.
O governante sul-africano revelou que os seus homólogos da África subsaariana e os representantes comerciais dos EUA alcançaram um entendimento para que o programa comercial de exportação facilite o comércio de pequenas empresas.
“Mas fomos claros que não queremos que o AGOA seja reescrito, não pretendemos que seja desmantelado e que se proceda a uma revisão completa, procuramos pequenos ajustes”, salientou no sábado o governante sul-africano, no encerramento do 20.º Fórum anual da Lei de Crescimento e Oportunidades para África (African Growth and Opportunity Act, AGOA), em Joanesburgo, a capital económica da África do Sul.
Os EUA renovam anualmente a elegibilidade de cada país, cabendo ao Congresso norte-americano a aprovação da continuidade do pacote legislativo com as recomendações debatidas no recente encontro anual realizado em Joanesburgo, segundo a funcionária norte-americana.