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ENDE interrompe vendas de energia pré-pago em todo o território nacional

O pagamento do consumo de energia eléctrica no sistema pré-pago está a ser feito, desde segunda-feira, apenas, por via presencial.

A Empresa Nacional de Distribuição de Electricidade (ENDE E-EP) deu a conhecer, ontem, em Luanda, que foi registada, domingo, uma anomalia que impede, temporariamente, a venda de recargas de energia (pré-pago) nos canais não presenciais ATM, Internetbanking e Multicaixa Express, em todo o território nacional, o que faz com que os interessados tenham que se dirigir aos balcões da ENDE ou agentes autorizados.

O director em exercício do Gabinete de Comunicação, Marketing e Relações Institucionais da ENDE-EP garantiu, ontem, que estão a ser envidados esforços para a resolução do problema o mais rápido possível.

Osvaldo Quilo fez saber que a ENDE-EP tem conhecimento que a falha no sistema de comunicação está a causar sérios constrangimentos aos clientes. “É um problema que está a gerar sérios constrangimentos aos clientes, uma vez que só está a ser possível adquirir recargas de energia eléctrica de forma presencial, pelo que pedimos desculpas pelos transtornos causados”.

Devido à anomalia, registou-se, ontem, enchente nas instalações da ENDE, onde muitos clientes eram obrigados a permanecer mais de duas horas para adquirir recargas de energia, segundo constatou a equipa de reportagem do Jornal de Angola.

Lussati Mateus, que reside no município de Viana, disse que a anomalia no sistema causou uma série de constrangimentos. “Isto está a criar muitos transtornos para mim, porque é algo que poderia fazer pelo telemóvel ou via ATM, tive que faltar ao serviço para poder fazer o pagamento”.

Para Ibrahim Carlos, as últimas 24 horas têm sido complicadas. “Está a ser bastante complicado, porque por via Multicaixa Express ou ATM as coisas são mais facilitadas, impedindo enchente nas instalações da ENDE, estamos a passar por dificuldades, seria bom que o problema fosse resolvido o mais rápido possível”.

Paula Guerres disse à reportagem do Jornal de Angola que teve de passar a noite de domingo às escuras, por não ter conseguido fazer o pagamento de energia eléctrica no sistema pré-pago. “É desconfortável, porque ficámos sem energia e não conseguimos fazer o pagamento através do telemóvel ou ATM”.

Acrescentou que, apesar da enchente, o atendimento é rápido.

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