As equipes de resgate suspenderam temporariamente, nesta quinta-feira, as buscas por sobreviventes do prédio, que desabou na cidade de Surfside , nos arredores de Miami, no estado americano da Flórida, na semana passada.
Essa decisão foi tomada pelo risco de um novo desabamento em parte da estrutura já prejudicada pela queda, colocando em risco os socorristas. Segundo as informações, 18 pessoas morreram no desmoronamento de um prédio de 12 andares do complexo Champlain Towers South. Outras 145 pessoas ainda estão desaparecidas.
No dia de ontem o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, viajou até Miami e prometeu assistência federal, dizendo ao governador Ron DeSantis que entregaria “o que for necessário“. Biden ainda disse que espera que o governo federal cubra todos os custos do estado e do condado de Miami. Biden também se reuniu com bombeiros e outros socorristas, e os agradeceu pelo trabalho.
Entre os mortos estão duas crianças, de quatro e dez anos, segundo a prefeita de Miami-Dade, Daniella Levine Cava, na noite de quarta-feira. Qualquer vida perdida “é uma tragédia“, disse, “mas a perda de nossos filhos é grande demais para suportar“.
Pelo menos 29 latino-americanos, da Argentina, Colômbia, Paraguai, Venezuela, Uruguai e Chile, estão entre os desaparecidos. Na lista de falecidos figuram um venezuelano e uma uruguaia-venezuelana. Eles são León Oliwkowicz, de 79 anos, e sua esposa, Cristina, 74.
Apesar da baixa probabilidade de encontrar pessoas vivas, os socorristas continuam a remover desesperadamente a montanha de escombros em busca de um milagre. Mais de 1.400 toneladas de concreto já foram removidas.
Elad Edri, subcomandante de uma equipe israelense de busca e resgate que vem colaborando com as forças americanas desde domingo, disse que foi concluído um mapa delineando os apartamentos e outros espaços no prédio onde os residentes podem ter ficado presos.