O Tribunal Provincial Popular de Havana, na República da Cuba, condenou no dia de ontem, 31 de Junho, o estudante angolano e bolseiro Armindo Jeremias a uma pena de prisão de 20 anos, pelo assassinado do seu ex-professor.
O estudante angolano foi detido no mês de Setembro de 2020, em sua residência, onde foi acusado pelo crime de assassinato do seu ex-professor.
Ouvidos pelos Mídias de comunicação angolanos, os bolseiros angolanos presentes naquele país lamentam a condenação do seu colega e consideram a mesma ser injusta, reforçando a inocência de Jeremias. Para os mesmos estudantes angolanos, a sentença foi viciada porque durante o julgamento houve uma grande insuficiência de provas.
“o crime que dizem que o nosso colega cometeu não foi provado no tribunal. As testemunhas não conseguiram afirmar que viram o rosto do Jeremias no local do crime. Todos nós sabemos disso e não entendo como a família, sobretudo a filha, continuam a acusar o nosso colega e que era até como um filho para o professor…” falaram.
Nas vésperas da sua condenação, Armindo Jeremias voltou a dizer “eu não fiz nada, as senhoras me acusam de algo que não fiz. O professor era como pai para mim, e nunca seria capaz de fazer essa crueldade a um homem de bem…”.
Contactado pelos jornalistas na província do Moxico, Ângelo Leitão Jeremias, irmão do estudante angolano, disse que a família esta de mão atadas e já pediu urgentemente a intervenção do Estado Angolano nessa situação.