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Família agradece “homenagens”. Suspeito da morte do deputado britânico é filho de ex-assessor da Somália

A família do deputado britânico David Amess, morto à facada, esta sexta-feira, em Leigh-on-Sea, durante um encontro com eleitores, emitiu, hoje, um comunicado onde agradece todo o apoio que recebeu desde a tragédia. “Estamos completamente destroçados, mas sobreviveremos“, sublinha.

Numa nota, citada pela Sky News, pode ainda ler-se que “a família gostaria de agradecer a todos pelas homenagens maravilhosas prestadas ao David após sua morte cruel e violenta“, acrescentando que estas lhe trouxeram “muito conforto“.

O apoio demonstrado por amigos e público em geral foi enorme. Como família, isso deu-nos força“, vincam.

Ontem, ficou a saber-se que o suspeito do homicídio é um cidadão britânico com ascendência somali: Ali Harbi Ali, de 25 anos. Já este domingo, a Reuters revelou que o jovem é filho de um antigo assessor de comunicação de um primeiro-ministro da Somália.

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David Amess, de 69 anos, casado e pai de cinco filhos, representava a circunscrição de Southend West, no condado de Essex. Era deputado desde 1983, católico, opositor ao aborto e defensor dos direitos dos animais, tendo também feito campanha pelo Brexit.

As manifestações de pesar foram unânimes em todos os quadrantes políticos, com o crime a trazer à memória o homicídio em 2016 da deputada do Partido Trabalhista Jo Cox, assassinada por um militante de extrema-direita, uma semana antes do referendo que ditou a saída do Reino Unido da União Europeia.

Dois outros deputados, o Liberal Democrata Nigel Jones, em 2000, e o trabalhista Stephen Timms, em 2010, foram vítimas de ataques com facas, tendo ambos sobrevivido, embora um assessor de Jones tenha morrido ao tentar protegê-lo.

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