O presidente da Associação Industrial de Angola (AIA), José Severino, defendeu, quinta-feira, a necessidade de um trabalho conjunto para que Feira Internacional de Luanda (FILDA) atinja os dois mil expositores e tornar o evento no segundo melhor e maior de África”.
Em declarações ao Jornal de Angola, à margem da 38ª edição da FILDA, que decorre na Zona Económica Especial, José Severino ressaltou que (esta ambição) foi um objectivo traçado enquanto a AIA esteve na realização do evento.
No seu ponto de vista, há um trabalho que está a ser bem feito pelo grupo Arena e o Ministério da Economia e Planeamento, mas é preciso que os outros sectores entendam que têm de galvanizar as suas áreas a marcar presença na FILDA.
“Nesta edição, estão presentes mais de 1.300 expositores. Falta pouco para as duas mil. Se todos os ministérios cooperarem vamos atingir a cifra das duas mil empresas na próxima edição”, assegurou o líder da AIA.
Em relação à participação estrangeira no evento, um total de 15, incluindo os Estados Unidos da América, José Severino diz ser preciso voltar às 35 empresas “que já tivemos anteriormente”.
Com uma participação recorde de 1.307 expositores, das quais 58 marcam presença pela primeira vez, a FILDA 2023 foi aberta no dia 18, decorre até 22 de Julho.
O evento decorre sob o lema “Economia digital, a nova fronteira mundial”, conta com a participação da área de negócios da Embaixada dos Estados Unidos da América, marcando a estreia deste país no certame.
Portugal, Itália, Indonésia, Turquia, Alemanha, Japão, entre outros, fazem, igualmente, parte do leque de países que marcam forte presença na FILDA.