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Filho do ex-líder líbio Muammar Kadhafi pretende candidatar-se a Presidência do país Saif al-Islam, son of Libyan leader Muammar Gaddafi, indicates that Libya plans an enhanced oil recovery round to develop its production capacity during an interview with Reuters in Nice July 30, 2007. Libya has held three oil exploration licensing rounds since the end of Western sanctions against the government in 2004, awarding permits to firms in what is considered one of the world's last under-explored oil-promising regions. REUTERS/Gilbert Tourte (FRANCE) - RTR1SDZB

Seif al-Islam Kadhafi, filho do ex-líder líbio Muammar Kadhafi, pretende “restaurar a unidade perdida” com a projecção da sua candidatura à Presidência do país, segundo a uma entrevista que deu ao New York Times.

De acordo com Seif al-Islam Kadhafi, 49 anos, os atuais responsáveis políticos líbios “impuseram a miséria. Chegou a hora de um regresso ao passado. O país está de joelhos (…), não há dinheiro, não há segurança. Aqui, não há vida“, declarou, que reapareceu pela primeira vez em quatro anos.

Três dos filhos de Kadhafi foram mortos, mas o destino do quarto, Seif al-Islam, que durante muito tempo se apresentou como sucessor de seu pai, permanecia um mistério.

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Capturado em novembro de 2011 por um grupo armado em Zenten, noroeste da Líbia, foi condenado à morte em 2015 após um processo sumário.

No entanto, o grupo que o detinha recusou entregá-lo às autoridades ou ao Tribunal penal internacional (TPI), que o indiciou por “crimes contra a humanidade”, e libertou-o em 2017. Desde então que o seu destino permanecia desconhecido.

No seu primeiro encontro com um jornalista estrangeiro após uma década, Seif al-Islam considerou-se um “homem livre” e disse que organiza actualmente um regresso político, sem mais precisões.

Desencantados com a revolução”, os rebeldes que o capturaram “compreenderam finalmente que poderia ser um poderoso aliado”, disse  na entrevista à revista do New York Times.

Uma eventual candidatura de Seif al-Islam seria confrontada com a sua condenação por um tribunal líbio e pelo mandado de captura do TPI.

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