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FMI reconhece resultados positivos das reformas na economia angolana

O Fundo Monetário Internacional (FMI) reconheceu, terça-feira, os esforços empreendidos pelo Governo angolano no quadro das reformas económicas, cujos resultados a instituição financeira considerou positivos.

O reconhecimento foi expresso pelo director do FMI para África, Abebe Aemro Selassie, à saída de uma audiência com o Presidente da República e da União Africana, João Lourenço, na Cidade Alta, a quem felicitou pelos resultados alcançados.
Questionado se foi aventado, durante o diálogo, a possibilidade de um novo financiamento, olhando para a volatilidade do preço do petróleo no mercado internacional e as altas tarifas aplicadas aos produtos exportados, Abebe Selassie disse que as conversações, neste capítulo, se centraram na análise dos esforços que o Governo tem empreendido, com realce para as medidas económicas “bastante prudentes” que têm sido tomadas.
Em caso de necessidade, acrescentou o representante do FMI para África, aquela instituição financeira poderá ajudar o Governo angolano, acrescentando que “nós aqui também conseguimos ver as medidas económicas que estão a ser tomadas com vista à sua “recalibração”, e não só, assim como as políticas que estão a ser implementadas no sentido de se atenuar todas as dificuldades económicas.
Em declarações à imprensa, Abebe Selassie garantiu total disponibilidade do Fundo Monetário Internacional para apoiar Angola, caso haja a necessidade de uma intervenção desta organização financeira mundial.
O representante do FMI para África sublinhou que “se houver dificuldades em termos económicos, mesmo com as políticas já empreendidas, e o Governo angolano contactar o Fundo, nós estaremos ao dispor”.
Esclareceu, porém, que nas conversações mantidas ontem com o Chefe de Estado não foi discutido nenhum assunto relacionado a qualquer tipo de acordo financeiro com Angola.
Do diálogo, Abebe Aemro Selassie disse ter ouvido do Presidente da República e da União Africana a sua perspectiva sobre a situação económica global, a de Angola, de forma particular, e a de outros países africanos.
Do mesmo modo, o Fundo Monetário Internacional, através do seu representante, compartilhou a visão sobre as reformas económicas empreendidas a nível do país, assim como os seus desafios, e algumas ideias sobre a perspectiva africana e continental no que diz respeito aos desafios económicos presentes.

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