Angola vai participar, durante 90 dias, no esforço regional da missão da SADC para a manutenção de paz em Moçambique com 20 militares, com custo inicial previsto de mais de 338.437 milhões de kwanzas.
Esses valores, que compreende a componente dos esforços logísticos, foi revelado pelo o ministro de Estado e Chefe da Casa de Segurança do Presidente da República, Francisco Pereira Furtado.
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O Ministro falava hoje no parlamento nacional, durante a apresentação do projeto de resolução que autoriza João Lourenço, na qualidade de Comandante em Chefe das Forças Armadas Angolanas (FAA), a enviar uma componente angolana da Força em Estado de Alerta da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) à República de Moçambique.
O diploma legal, apreciada com caráter de urgência durante a oitava reunião plenária extraordinária da presente sessão legislativa da Assembleia Nacional foi aprovado por unanimidade com 182 votos favoráveis, nenhum contra e nenhuma abstenção.
A componente angolana das Forças em Estado de Alerta da SADC à Moçambique vai contar com 20 militares, nomeadamente 2 oficiais no Mecanismo de Coordenação Regional, 8 oficiais no Comando da Força e uma aeronave do tipo IL-76 de Projeção Estratégica com os respetivos tripulantes com 10 militares.