A festa principal do futebol nacional regressa hoje, com o arranque esta tarde da 43ª edição do Campeonato Nacional de futebol da primeira divisão, Girabola’2021/22, com as habituais dezasseis equipas a disputarem o cobiçado troféu, destacando-se o regresso do Kabuscorp do Palanca e Sporting de Benguela, além da estreia do Desportivo de Saurimo.
Na “grelha de partida” todas as equipas presentes nessa edição estão em igual pé de circunstâncias, mas a disputa do Girabola não implica apenas a preparação técnica e táctica e o estado anímico, mas também alguma capacidade financeira e organização administrativa bem afinada, para que os objectivos estabelecidos sejam cumpridos.
Para os analistas epsera-se uma luta renhida entre os clubes, onde nomes como Recreativo da Caála, Académica do Lobito, Desportivo da Huíla e Wiliete de Benguela podem vir a supreender, visto que têm como meta conseguir chegar o mais perto dos primeiros lugares da classificação, mas não colocam de parte a hipótese de vencer a competição, tirando partido das oportunidades que a prova lhes proporcionar.
Comparativamente à edição passada, antevê-se uma competição mais regular e uma luta renhida pelos pontos, jornada a jornada, para que cada interveniente cumpra com os objectivos. Aliás, ao contrário da época passada, aumentou o número de candidatos assumidos ao título, o que desde já é garantia para uma competição muito renhida, embora existam os crónicos favoritos, como são os casos de Petro de Luanda e 1º de Agosto, os maiores papões do futebol doméstico.
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A luta pela conquista do Campeonato Nacional da Primeira Divisão promete ser bastante escaldante, tendo em conta o número de candidatos perfilados para discussão do cobiçado troféu. Além dos já conhecidos candidatos como o Petro de Luanda e 1º de Agosto, a lista de concorrentes aumenta com o Sagrada Esperança, que tem legitimidade, na qualidade de campeão, para se apresentar como um dos mais sérios aspirantes ao “caneco”.
No lote de pretendentes está igualmente o Interclube, que foi buscar um treinador com experiência na competição, para chegar a um patamar, onde não consegue chegar desde 2010, ano da segunda e última conquista. Depois de pretensões adiadas nas épocas anteriores, a equipa afecta ao Ministério do Interior neste ano quer voltar a trilhar os caminhos da glória. Com a mesma ambição estão, certamente, o Recreativo do Libolo e o Kabuscorp do Palanca. Embora não o declarem, têm a obrigação, como equipas que já venceram a prova, de procurar voltar a chegar ao topo da tabela de classificação.