A Governadora do Cunene, Gerdina Didalelwa, pediu soluções definitivas ao Executivo no quesito da seca na província que dirige, fazendo a apresentação sócio-económica da província na reunião de hoje com o Presidente da República, João Lourenço.
Ainda no seu discurso, a Governante informou que a província está sem bloco operatório nos hospitais municipais, o que obriga a população local a continuar a recorrer à vizinha Namíbia para ter serviços de assistência médica, sem esquecer outros serviços básicos.
“temos hospitais municipais sem blocos operatórios, não tem serviços de raio-x e temos a população a ocorrer a Namíbia até para procurar serviços básicos. Nós entendemos que se podia procurar ter atendimentos de especialidade em outro país, mas as situações mínimas tínhamos que ter competências para resolver…“acrescentou a Governadora,
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Gerdina Didalelwa ainda ressaltou ainda que “precisamos resolver o problema da água para as populações que ficam a margem do rio Cunene, onde não existe lá nenhum projecto estruturante. Nesse momento, todos os projectos que temos nenhum passa pelo município de Cahama e Curoca…“.
O Presidente da República estará no Cunene nos próximos dois dias, para uma agenda de trabalho que inclui um encontro com os governadores do Cunene, do Cuando-Cubango, da Huíla e do Namibe, províncias atingidas pela seca.
Ainda no dia de hoje, João Lourenço teve audiências com representantes das autoridades religiosas, tradicionais, empresários e membros do Conselho Provincial da Juvenude.
No dia de amanhã, o titular do poder executivo vai constatar o nível de execução da construção de canais, condutas, chimpacas e de outras estruturas, pelo governo, que visam dar resposta ao problema da seca naquela região do país.
Entre as classes com que se vai reunir em Ondjiva, a Rádio Nova ouviu o Presidente da Camara do Comércio do Cunene, José António, que falou da situação da seca e do trabalho que deve ser feito para solucionar a crise.