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João Lourenço a caminho de Nova Iorque, para falar sobre a situação na República Centro-Africana

O Presidente da República, João Lourenço, está a caminho de Nova Iorque onde vai participar na Quarta-Feira, 23 de Junho, na Conferência Internacional sobre a Região dos Grandes Lagos (CIRGL), uma Sessão Especial do Conselho de Segurança das Nações Unidas, sobre a situação na República Centro-Africana (RCA).

O Chefe de Estado angolano, que assumiu a Presidência rotativa da CIRGL desde Novembro de 2020, fará na conferência um ponto de situação do que o Governo Angolano tem feito no sentido de estabelecer a paz e segurança na RCA.

De acordo com a assessoria de imprensa do Presidente da República, propriamente pelo Secretário do Presidente da República para os Assuntos de Comunicação Institucional e Imprensa, Luís Fernando, João Lourenço estará fora do país durante os próximos três a quatro dias, de modo a trabalhar afincadamente em prol da diplomacia angolana, bem como da paz e da estabilidade da região dos Grandes Lagos, em foco a RCA. Continuando ainda na nota informativa divulgado no último Domingo, João Lourenço “tentará harmonizar ideias e posições para que se implemente um roteiro que finalmente conduza à paz para aquele país, onde o Governo, entre outros grandes desafios como o acosso de forças negativas de diversas tendências, ideologias e matizes, tem ainda o drama de não poder adquirir armas devido a um embargo decretado internacionalmente

Esse evento internacional é praticamente a terceira reunião desse ano, para se abordar a situação actual na República Centro-Africana, visto que em Janeiro e Abril ocorreu duas minicimeiras, por iniciativa da presidência angolana da CIRGL, eventos a que se seguiram três outras reuniões de ministros dos Negócios Estrangeiros de Angola, Rwanda e da RCA, em Maio e Junho, em Bangui (RCA), visando harmonizar ideias e posições para a implementação de um roteiro que conduza à paz.

A 29 de Janeiro, ao discursar na abertura da minicimeira de Chefes de Estado da CIRGL, em Luanda, João Lourenço afirmou que os líderes desses países não podem acompanhar “de forma passiva, a situação inaceitável que se desenrola naquele País, cujo Governo legítimo está inexplicável e injustamente condicionado pela Resolução 2536 de 2020 do Conselho de Segurança das Nações Unidas, no que respeita à sua função essencial de garantir a segurança e a proteção das populações, deixando-o numa situação de grande fragilidade, face à crescente facilidade das forças rebeldes em adquirir armas de todos os calibres e poder de fogo”.

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