O seleccionador camaronês, Lazare Adingono, mostrou-se desapontado com o Comité Organizador da 30ª edição do Campeonato Africano das Nações, ao ter atribuído derrota por falta de comparência à sua selecção, na ronda inaugural, alegadamente, porque cinco dos doze atletas, tinham acusado positivo à Covid-19.
Das 16 delegações presentes na 30ª edição do Afrobasket´2021, apenas a selecção dos Camarões viu-se confrontada com tal situação, embora os integrantes daquela equipa tivessem testado negativo antes de embarcarem para Kigali.
“É inacreditável o que se passou com a nossa delegação. Antes de seguirmos viagem para Kigali realizámos os nossos testes e todos os membros que compõem a nossa delegação testaram negativo. Estranhamente quando desembarcámos voltámos a testar e 24 horas depois nos foi informado que cinco jogadores haviam testado positivo. E, curiosamente, as nossas melhores unidades”, desabafou o ex-treinador do Petro de Luanda.
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Para Lazare Adingono, houve claramente nítida intenção de prejudicar os Camarões, porquanto, na sexta-feira, quando a equipa se preparava para rumar ao Pavilhão, mais um atleta havia testado positivo, para dez minutos depois, o mesmo atleta testar negativo.
“Já apresentámos um protesto junto do comité organizador. Houve aqui uma conspiração contra nós. Curiosamente, na sexta-feira, quando saímos do hotel mais um atleta testou positivo. Dez minutos depois o mesmo atleta foi novamente submetido a um teste e deu negativo. Como se explica isso?” Indagou Lazare Adingono.
Em função da falta de comparência, aliada à derrota que sofreu na segunda jornada, diante do Uganda, por 66-80, os Camarões falham a qualificação para os quartos-de-final do Afrobasket do Rwanda. Philippe Bayehe, Hugues Andela, Jérémy Nzeulie, capitão, Gedeon Pitard e Benoit Mballa foram os atletas que acusaram positivo à Covid-19.