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Luanda terá um novo Plano Emergencial de intervenção nas valas de drenagem

O ministro das Obras Públicas e Ordenamento do Território, Manuel Tavares, apresentou  ontem(18/8) ao Governo Provincial de Luanda um Plano Emergencial de intervenção nas valas de drenagem.

Manuel Tavares disse que do levantamento feito constatou-se a existência de 41 lagoas entupidas na capital do país, que devem ser esvaziadas para as linhas de água, 40 quilómetros de canais obstruidos com lixo, 104 quilômetros de linhas de água impedidas com resíduos sólidos, que devem ser limpas e o lixo levado para o aterro sanitário. O Ministro ainda explicou que técnicos das obras públicas sobrevoaram a província de Luanda  para verificar a situação actual das valas de drenagem.

De acordo com o ministro, a questão de saúde pública não é  apenas uma tarefa do Ministério da Saúde, mas também da situação de macro-drenagem de Luanda que exige  três fases de intervenção, nomeadamente, de acções imediatas (emergencial), de curto prazo e para médio e longo prazo.

O que se pretende   fazer com o Governo da província, prosseguiu o ministro, é realizar uma acção conjunta para preparar as condições para Intervenção imediata, no sentido de mitigar o impacto da chuva devido a deficiências da macro-drenagem e do saneamento por causa da existência de lixo.

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Neste sentido, continuou o ministro,  devem ser criadas as condições no aterro sanitário para receber os resíduos retirados das valas, bacias de retenção e linhas de àgua, constituindo as acções imediatas a serem executadas.

O dirigente esclareceu que as equipas técnicas do Ministério e do Governo de Luanda  começam a trabalhar para identificar, pelo menos, uma empresa para cada município, elaborar os termos de referência e os cadernos de encargos, no sentido de fazer-se uma contratação emergencial para, em um curto espaço de tempo, começar as acções nestas localidades.

Manuel Tavares elucidou os motivos da opção da contratação emergencial, afirmando que a ( contratação) pública  leva algum tempo e a questão de saúde pública não pode esperar  fase ao problema de proliferação de lixo existente em Luanda  e os canais obstruidos.

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