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Mais de 300 funcionários fantasmas terão introduzidos nas folhas de salários da Unidade de Proteção Parlamentar

Mais de 300 funcionários fantasmas terão sido introduzidos nas folhas de salários da Unidade de Proteção Parlamentar e da Unidade de Guarda de Honra da Assembleia Nacional.

O Ministério do Interior abriu um inquérito para apurar estas alegadas irregularidades.

Em comunicado, o parlamento afirma ter tomado conhecimento duma denúncia sobre pagamentos salariais fantasma a elementos ligados à segurança pessoal e entidades protocolares, de acordo com nota da Assembleia nacional, e que encaminhou o caso para os órgãos competentes.

O jurista Carlos Cabaça comentou o assunto para a RÁDIO NOVA 102.5 FM.

Questionado sobre se o acto é justificado, numa altura em que se reforça a fiscalização destas práticas.

Segundo uma denúncia anónima que circula nas redes sociais, mais de 300 pessoas que não pertencem a estas estruturas recebem mensalmente salários e subsídios da Assembleia Nacional.

Embora estas duas estruturas sejam um órgão externo à Assembleia Nacional, “perante a gravidade da situação descrita na denúncia, com contornos criminais”, o caso foi apresentado à Casa Militar do Presidente da República e ao Gabinete do Ministro do Interior, “para o apuramento dos factos e tratamento legal”, segundo ainda o comunicado da Assembleia Nacional.

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