O Ministério da Acção Social, Família e Promoção da Mulher (MASFAMU) pretende tornar os jornalistas angolanos actores sociais na prevenção de risco social e promotores da dignidade humana, afirmou, esta quinta-feira, a ministra Faustina Alves.
A governante, que falava durante a segunda edição do café de ideias com os jornalistas, frisou que o objectivo é reforçar o papel da comunicação social na divulgação e promoção das acções sociais, bem como ajudar o Executivo na divulgação das estratégias no combate a pobreza.
Para tal, prosseguiu a ministra, está a ser criado uma rede de jornalistas de protecção social.
A acção conjunta com o Ministério das Telecomunicações, Tecnologia de Informação e comunicação Social pretende-se com a plataforma mobilizar a sociedade para uma intervenção mais atraente em relação as acções sociais.
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Com a rede, prosseguiu a ministra, pretendemos que se crie uma cadeia de informação diversificada com foco no desenvolvimento humano e no bem-estar das comunidades.
“A comunicação social, enquanto parceiro estratégico do Executivo na percepção das políticas voltadas para a divulgação das melhores práticas do estado angolano, desempenha um papel importante para a realização desses projectos”, disse.
Faustina Alves explicou que a iniciativa da criação da rede vem num momento em que o país enfrenta desafios na área social, tais como o alastramento da pandemia.
“O alastramento da pandemia trouxe consigo problemas desafiadores como à pobreza, violência doméstica, abuso sexual de menores, crianças na rua e de rua, fuga à paternidade e maternidade, exploração de trabalho infantil e o consumo excessivo de álcool”, apontou.
A propósito, o secretário de Estado da Comunicação Social, Nuno Albino Caldas, afirmou que a comunicação social representa um papel preponderante na mediação entre governo e governados, para que se possa elevar a relação de proximidade e inclusão entre o governo e o cidadão.
O responsável referiu que a Comunicação Social tem a competência de assegurar a educação e formação do cidadão, para que se possa elevar e potenciar afirmação da sociedade civil.
“Cada jornalista e a Comunicação Social em geral deverão usar toda a sua capacidade técnica, inovação para que possamos transbordar as notícias de forma positiva, que possam gerar maior encorajamento e participação de outros cidadãos”, reforçou.