O ministro da Administração do Território, Marcy Lopes, esclareceu, segunda-feira, à comunidade angolana residente em Lisboa, a forma como vai decorrer o registo eleitoral presencial no estrangeiro, que decorre de Janeiro a Março do próximo ano.
Marcy Lopes, que está em Portugal desde segunda-feira, informou que o registo no estrangeiro será mediante a apresentação do Bilhete de Identidade (BI), ainda que caducado. De acordo com o titular da pasta da Administração do Território, todos os angolanos residentes no exterior poderão exercer o seu direito de voto, mas isso só será possível se realizarem o registo oficioso.
O ministro esclareceu, ainda, que, nos países sem missões diplomáticas, os cidadãos não poderão fazer o registo oficioso. Marcy Lopes apelou a todos os angolanos a participarem do registo oficioso, para que contribuam na “festa da democracia”.
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Para Carlos Gonçalves, jornalista angolano residente em Lisboa, o processo é de extrema importância, porque os concidadãos, residentes em Portugal, poderão ter a oportunidade de eleger o Presidente. Falando aos jornalistas, Carlos Gonçalves lembrou ter sido sempre vontade dos angolanos na diáspora participar das eleições, o que se pode tornar realidade com a nova legislação sobre o registo eleitoral oficioso.
Estiveram presentes no encontro, que decorreu no Consulado-Geral de Angola em Lisboa, o embaixador Carlos Alberto Fonseca, representantes de organizações juvenis e religiosas, entre outros convidados.
No quadro da deslocação a Portugal, Marcy Lopes vai, hoje, à cidade do Porto, onde reúne com a comunidade angolana aí residente.