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Moderna admite que será necessária uma terceira dose da sua vacina contra a Covid-19

A empresa norte-americana Moderna admite  a possibilidade de que provalvemente será necessário uma terceira dose da sua vacina contra a Covid-19 antes do fim do ano, muito por culpa do aumento de contágios causado pela variante Delta do novo coronavírus.

A vacina da Moderna contra o novo Coronavírus é administrada em duas doses intercaladas, e já tem em estudo uma terceira dose da vacina, para servir de reforço.

Cremos que um reforço será provavelmente necessário este Outono, particularmente devido à Delta“, refere a empresa biotecnológica num documento de apresentação de resultados trimestrais. Essa informação vem depois de, na quarta-feira, a Organização Mundial da Saúde (OMS) ter pedido um adiamento das terceiras doses, pelo menos até ao fim de Setembro, para que os países pobres possam ter vacinas para imunizar a sua população.

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Segundo os primeiros dados, publicados hoje pela empresa, a terceira dose potenciou os níveis de anticorpos neutralizadores do SARS-CoV-2, que “tinham diminuído de forma significativa” passados seis meses, antes do reforço, e superou a eficácia obtida no ensaio clínico original da vacina, em diferentes faixas etárias, especialmente em maiores de 65 anos.

O fabricante aguarda os resultados de um teste com uma dose maior, de 100 microgramas.

De acordo com a Moderna, “o aumento da força da infecção resultante da variante Delta”, mais transmissível, o cansaço das medidas sanitárias de prevenção e os “efeitos sazonais”, como passar mais tempo em espaços fechados quando terminar o verão, “levarão a um aumento de infecções eruptivas em pessoas vacinadas”.

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