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O Movimento de Estudantes Angolanos (MEA), culpa Ministério da Educação pelas fraudes nas provas

O Movimento de Estudantes Angolanos (MEA), atribui culpa da fraude nas provas da 9ª classe ao Ministério da Educação, por falta de condições.

As provas dos exames da 9ª classe foram anuladas nas províncias de Luanda, Bengo e Cunene, depois de se descobrir que muitos estudantes tiveram acessos, através de inúmeras partilhas nas redes sociais, dos enunciados dos exames dias antes da realização da prova e o que levou a muitos encarregados de educação fizessem denúncias às Direcções Provinciais de Educação.

O Secretário Nacional para o Ensino Primário e I Ciclo do (MEA), Alberto Festos, aponta a falta de condições de trabalho, serviços e desorganização que muitas escolas nacionais passam como resultados da fraude. A falta de fiscalização por parte do Ministério da Educação na distribuição das provas, e a existência de professores corruptos são outros dos motivos que o MEA aponta para esse caso aparatoso e que mancha o ensino nacional, e que se espera que os culpados sejam punidos.

De informar que as provas que foram anuladas na última Quarta-Feira, 16 de Junho, começaram a ser realizadas dois dias depois e terminam no dia 25 do corrente mês.

Sobre o processo crime afecto a essa fraude, o director do Gabinete Provincial da Educação de Luanda, Narciso Benedito, revelou que a instituição efectuou uma queixa-crime ao Serviço de Investigação Criminal (SIC), e que já está no encalço dos supostos funcionários que vazaram as provas a partir da reprografia.

Tomamos conhecimento de que havia alunos que tinham acesso às provas de exame da 9ª classe na véspera da sua realização. Depois começaram a surgir evidências de que os factos estavam a ser consumados”, disse.

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