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Passagem de ano: 18 mortes registadas em quatro províncias

Pelo menos 18 pessoas morreram durante a passagem de ano no país, por causas diversas, informou, segunda-feira, em Luanda, o director de Segurança Pública e Operações do Comando Geral da Polícia Nacional.

O comissário Orlando Bernardo, que fez o balanço das festas de fim de ano, na Unidade de Reacção e Patrulhamento, frisou que das mortes registadas, cinco foram por homicídio voluntário, nas províncias de Luanda, Bengo, Benguela e Cuando Cubango, cinco por acidentes de viação e oito registados pelo Serviço de Protecção Civil e Bombeiros.

Disse que os homicídios, cujos os autores estão detidos, foram cometidos três com faca, catana e fragmentos de garrafa, e dois com recurso a um pau, estando implicados pessoas próximas das vítimas, como vizinhos e amigos.

A Polícia Nacional registou  133 crimes  dos quais esclareceu 100 crimes e deteve outros 100 elementos por supostamente estar implicados no cometimento desses crimes.

As províncias de Luanda com 35 crimes, Cuanza-Norte com 12, Huambo com 11 e Malanje com nove, foram as que mais crimes registou neste período do ano.

Em relação ao Serviço de Protecção Civil e Bombeiros, Orlando Bernardo fez saber que registou 26 ocorrências, sendo oito mortos, traduzidos em quatro por afogamentos em praias, rios e bacias de retenção, um caso por desabamento de residência, um por descarga atmosférica, outro por ataque de animal e outro, cuja a causa está por se determinar. As mortes ocorreram nas províncias de Luanda, Cuanza-Sul, Bengo e Zaire.

Foram ainda registados 11 incêndios, sendo três em Luanda, igual número em Benguela, ao passo que Bié, Huíla, Huambo, Cabinda e Lunda-Sul com um caso cada.

Em relação à situação migratória no país, fez saber que o Serviço de Migração e Estrangeiro registou o movimento de 5.134 cidadãos entre nacionais e estrangeiros, sendo 2.522 entradas e 6.608 saídas, assim como a expulsão administrativa de nove cidadãos.

Já o Serviço Penitenciário, registou 16 entradas de reclusos e  a saída de 15,assim como a hospitalização de 625 reclusos nos estabelecimentos penitenciários.

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