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Petro de Luanda aguarda definição para a gestão da Cidadela

A direcção do Petro de Luanda aguarda pela decisão do Ministério da Juventude e Desportos em relação à gestão do Complexo Desportivo da Cidadela, intenção manifestada no ano passado.

Em conferência de imprensa realizada na sede social dos campeões nacionais na segunda-feira, Tomás Faria, presidente do clube tricolor, manifestou “bastante optimismo” sobre o desfecho do caso.

“O Complexo da Cidadela é um processo que está a merecer tratamento na Sonangol. Todos sabem que o Petro de Luanda é um clube patrocinado pela referida empresa. Sei que o Ministério da Juventude e Desportos já se pronunciou à volta do assunto, mas não temos dados oficiais sobre o desfecho”, destacou.

Os tricolores pretendem ver um novo formato que sustente o “gigante adormecido”, daí que aguardam com ansiedade pela definição do futuro da infra-estrutura.

“O estádio deve ter um formato que o sustente. Apoiamos a decisão e concordamos que o complexo seja recuperado e esteja em condições de ser gerido. Aguardamos apenas que esta definição aconteça”, afirmou.

No diálogo com o ministério de tutela, a agremiação mais titulada do Girabola, com 17 conquistas, defendeu a alteração na construção dos estádios de futebol.

“Uma coisa é certa: nas abordagens que temos com o ministério, referenciamos a pretensão de alterar os formatos dos equipamentos desportivos, particularmente, os estádios, no que concerne à construção”, avançou.

A sugestão da direcção dos bicampeões nacionais é que se constroem infra-estruturas desportivas que consigam suportar as despesas de manutenção.

“O nosso conselho é que não se façam mais estádios apenas para se jogar futebol”, alertou.  “Se assim for, servirá apenas para os dias de jogo que poderão ser dois numa semana. Depois há a questão dos apoios e o problema da manutenção. Conhecemos a realidade dos grandes estádios nacionais construídos recentemente”, sublinhou.

O dirigente sustentou que “os empreendimentos devem ser construídos num formato de centro de negócios”. E explica: “Quando vamos a um centro comercial, devemos ter outros serviços à disposição da população”.

Tomás Farias defende uma gestão autónoma

“Se tivermos o estádio como um centro de negócios, pelo menos o dinheiro das rendas das lojas servirão para pagar a manutenção e os salários dos funcionários”, justificou.

Até o pronunciamento oficial das entidades competentes, o Petro de Luanda vai acompanhar o desenrolar do processo. “Esperamos que decorra da melhor forma  possível”, augura.

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