O Presidente João Lourenço convidou, ontem(03/8), em Accra, os empresários do Ghana a investirem em Angola, levando em conta que o nosso país tem agora uma moderna estrutura económica, que permite a realização de negócios mais “atractivos e seguros” para os mesmos.
Falando no Fórum Económico sobre Angola, que decorreu na sede da Zona de Comércio Livre Continental Africana,, João Lourenço exortou que “Gostaria de encorajar-vos e convidar a encarar as oportunidades de investimentos que o nosso país oferece em vários domínios”.
Além dos referidos sectores, o Presidente da República convidou também os homens de negócios a investirem, também, nas indústrias de produção de materiais de construção, têxtil, vestuário e calçado, produção de tractores, alfaias e outros equipamentos agrícolas.
As indústrias de produção de sementes, de processamento de pescado, incluindo dos transportes, com especial realce para os marítimos, também foram referenciados pelo Chefe de Estado.
“Sei que, de entre as empresas presentes neste fórum, algumas já estão a operar no mercado angolano, concordando comigo que Angola é um bom destino para investimentos”, referiu João Lourenço, solicitando aos empresários presentes para que acreditem no potencial da economia e do mercado angolano.
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Garantiu que as perspectivas de expansão dos negócios para outros mercados continentais serão “amplamente animadoras”, tendo em conta as infra-estruturas logísticas de que o país dispõe e as facilidades que derivam da entrada em funcionamento da Zona de Comércio Livre Continental Africana.
Informou, a propósito, que Angola tem disponível um pacote de empresas e activos públicos que estão num processo de privatização, pelo que convidou os investidores presentes no fórum a participarem dos concursos internacionais em curso.
Os empresários angolanos estão, igualmente, interessados em investir não só no Ghana, como em outros países africanos, a fim de colocarem no mercado africano o que é produzido e transformado em Angola, referiu o Chefe de Estado, para quem o livre comércio a nível do continente “é um velho sonho que pode começar a se tornar realidade se todos os países se empenharem na concretização desta ambição”.