O Presidente da República, João Lourenço, foi informado sobre o processo de implementação da Zona de Livre Comércio em África, cuja adesão foi feita por 39 países comprometidos em reduzir as barreiras comerciais e criar um sistema integrado para comércio e investimentos no continente.
A informação foi avançada pelo secretário-geral da Zona de Comércio Livre Continental Africana, Wamkele Mene, no final da audiência concedida pelo Chefe de Estado, na manhã desta segunda-feira, 5 de Julho, no Palácio Presidencial.
O responsável da organização disse que ficou bastante encorajado com as palavras de apoio proferidas pelo Presidente João Lourenço.
“O Presidente reiterou o compromisso de Angola e também se comprometeu em dar apoio para todo objectivo primordial desta organização, que é o de alcançar a integração económica regional ou continental, realçando a importância da redução de barreiras comerciais entre os países”.
Wamkele Mene falou também da necessidade do aumento do comércio de vários tipos de produtos entre os países africanos, para o reforço da economia regional.
O grande desafio que a organização enfrenta neste momento, segundo Wamkele Mene, é a criação de infraestruturas alfandegarias, que possam facilitar estas trocas comerciais e os investimentos em África.
“A pandemia da COVID-19 criou grandes constrangimentos para a implementação do Acordo que cria a Zona de Comércio Livre Continental Africana, um atraso que durou cerca de um ano, afectando várias economias. Mas acredito que, à medida que a situação for voltando à normalidade, ter-se-á tempo para recuperar o tempo perdido”.
O secretário-geral da Zona de Comércio Livre Continental Africana disse que a recuperação económica africana requer a implementação agressiva do Acordo, no sentido de haver uma actividade económica mais robusta, que facilite a comercialização de produtos entre os países africanos e a saída da recessão, induzida pela pandemia da COVID-19.