A UNITA realizou ontem, 09 de Julho, um encontro entre o Presidente da sua agremiação política, Adalberto Costa Júnior, com vários estratos juvenis da sociedade.
Falando a Rádio Nova, o Secretário Provincial para a Organização da JURA em Luanda, Arnaldo Marcelino, falou dos motivos da organização do evento e explica as lições tiradas do evento dizendo que “essa iniciativa do quadro das comemorações do mês do Patrono da JURA. Pensamos nós que devíamos trazer o nosso Presidente para uma partilha de conhecimentos sobre Angola, de uma forma mais profunda, com os demais jovens do nosso mosaico juvenil. Perspectivamos tirar lições bastantes importantes de modo a juventude angolana ter maior responsabilidade de trabalhar para a alternância política em 2022…” Segundo ainda o dirigente, os jovens angolanos devem fazer mais para a mudança que almejam ter ou viver.
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Como o anfitrião do evento, o Presidente da UNITA, Adalberto Costa Junior, diz que o país tem todas as condições para que haja desenvolvimento que se reflita na vida de qualquer angolano e que não somos um só povo e uma só nação.
“se nós olharmos para a realidade física e os limites geográficos de Angola, nós temos um país extraordinário e grande. O nosso país foi dotado para proporcionar riqueza e desenvolvimento aos povos que nela habitam. O nosso país tem recursos que nos permitam desenvolver e viver em prosperidade, e não somos um só povo e uma só nação, mas sim uma multidisciplinidade de povos. Por isso, nós …”
Continuando no seu discurso, o Presidente da UNITA, afirmou que “depois da realidade de 1992, uma guerra muito pior e violenta, felizmente fizemos a paz. Estamos a caminho de celebrar 20 anos de paz e com um cenário internacional que favoreceu muito a realidade angolana…“, bem como pediu um novo registo eleitoral a um nível internacional.
E para terminar, Adalberto Costa Júnior defendeu que não se pode adiar as eleições gerais devido a covid-19 e que se isso acontecer os angolanos não podem aceitar.
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“o Covid-19 que existe em todo mundo serviu no nosso país para justificar a não realização das eleições antárticas. Isso nós trás uma caracterização do momento actual, faltando apenas um ano para o processo eleitoral. É um compromisso público realizarmos as eleições, e que não podemos deixar que o motivo para não se fazer as autarquias não deve ser motivo para a não realização das eleições gerais…“.
De ressaltar que o mesmo encontro teve um momento cultural, com dança tradicional, bem como as intervenções de Tony Mingo e Amélia Florentino, sem esquecer é claro da UCM- Geração da Mudança.