A Procuradoria Militar Angolana está a realizar colóquios em várias unidades militares e policiais sobre a educação jurídica e prevenção criminal, de acordo com o vice-procurador-geral da República e procurador das Forças Armadas, general Filomeno Octávio.
O dirigente falava numa palestra com os efectivos dos órgãos de Defesa e Segurança, onde ainda informou que a principal preocupação da Procuradoria Militar incide nas actividades de educação e prevenção da criminalidade, com o objectivo de reduzir o número de delitos entre os militares.
Salientou também ainda que não é bom que efectivos das Forças Armadas, Polícia Nacional e dos demais órgãos de segurança e ordem interna sejam expulsos por cometerem crimes militares ou outros do fórum comum.
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Nos últimos dois dias, o órgão central da Procuradoria Militar promoveu várias palestras subordinadas ao tema “Crimes militares e abuso de poder no exercício de cargo”, no Comando Provincial da Polícia Nacional e na 5ª Divisão de Infantaria da Região Militar Sul, dirigido aos efectivos dos distintos órgãos de Defesa e Segurança.
Por outro lado, o procurador militar da Marinha de Guerra Angolana (MGA), capitão-de-mar-e-guerra Gabriel Cangandji, na qualidade de prelector, advertiu os militares sobre as consequências adversas que os comportamentos contra os bons princípios e valores podem causar não só na corporação, mas também na sociedade e na família do prevaricador.
Gabriel Cangandji indicou que os principais crimes que ocorrem entre os efectivos dos órgãos de Defesa e Segurança são a deserção, abandono de posto e guarnição, insubordinação, conduta indecorosa, alienação e disposição de bens militares, bem como o abuso no exercício de cargos de chefia e liderança.