O preço dos produtos integrantes da cesta básica no mercado nacional devem iniciar uma trajectória de descida, a partir do mês de Outubro, muito influenciado pela entrada em operações da Reserva Estratégica Alimentar.
De acordo com o o ministro da Indústria e Comércio, Victor Fernandes, falando à Rádio Nacional de Angola, , a previsão está também condicionada à conjuntura internacional, uma vez que os preços dos produtos dependem da variação do respectivo custo na importação.
Victor Fernandes defendeu também a entrada em operações da Reserva, já em Setembro, e que vai, positivamente, influenciar todo este cenário de formação dos preços dos alimentos no país. A Reserva Estratégica Alimentar vai ser gerida por uma entidade privada.
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A Reserva Estratégica Alimentar (REA) do Estado foi constituída com 200 milhões de dólares e vai garantir em primeiro lugar a existência de um “stock” para a intervenção necessária no mercado em Situação de Calamidade, crise generalizada ou fecho dos canais internacionais de importação. Todavia, também deverá servir para corrigir distorções causadas por agentes económicos, através de escassez induzida de produtos com a finalidade de obter vantagens e maior margem de lucro.
A mesma vai comportar, nessa fase, 11 produtos (farinha de milho, farinha de trigo, farinha de mandioca, massango, açúcar, óleo alimentar, feijão, arroz, sal iodizado, peixe seco e frango), num volume inicial de 300 mil toneladas e que poderá subir até 500 mil, capazes de garantir quatro a seis meses de intervenção consecutivas em caso de necessidade extrema.