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Subestação electrica do município da Quiçama vai custar 21 mil milhões de kwanzas

A falta de energia eléctrica da rede pública no município de Quissama, província de Luanda, forçou a Empresa Nacional de Distribuição de Electricidade (ENDE) a abrir nesta semana o concurso público para construção da primeira subestação eléctrica, avaliada em 21 mil milhões Kz, com prazo de execução de 15 meses.

O Plano Integrado de Intervenção nos Municípios (PIIM) não estabeleceu para a Quissama como prioridade o projecto de electrificação, daí que a empresa pública tenha sido obrigada a lançar um concurso público para a construção da primeira subestação eléctrica.

A ENDE prevê deixar de abastecer à energia eléctrica através da subestação térmica aos clientes do município de Quissama, até Novembro do próximo ano, para o efeito anunciou o investimento de 21 mil milhões Kz para construção da primeira subestação eléctrica naquela localidade.

Através do periódico Jornal de Angola, a ENDE lançou um concurso público direccionado para empresas nacionais e estrangeiras, para a construção de uma subestação eléctrica com capacidade de 60/30 kV, 1×20 MVA, ou seja, com linhas de transportes 60 kV de 70 km, na vila da Muxima, centro de Quissama.

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De acordo com a Lei nº 41/20, de 23 de Dezembro, Lei dos Contratos Públicos, o concurso deverá observar a celebração de um contrato público. As empresas interessadas deverão adquirir as peças do procedimento disponível no valor de 150 mil kz e apresentarem propostas economicamente vantajosas num período de 10 dias.

Para além da construção desta subestação, a adjudicação da empreitada contempla também a integração e a requalificação da rede eléctrica existente de média e baixa tensão daquele município.

O município de Quissama é daquelas parcelas do território nacional que tem estado às escuras, mesmo como parte integrante da província de Luanda. A subestação térmica instalada no local pela ENDE prioriza o atendimento às instituições públicas, como a administração, os centros médicos, postos policiais e escolas, mas é insuficiente para dar resposta às necessidades energéticas necessárias ao desenvolvimento da região, uma da mais pobres da província que inclui a capital do país.

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