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Viana regista 87 casos suspeitos de sarampo

O município de Viana registou, nas últimas duas semanas, 87 casos suspeitos de sarampo, dos quais 16 já confirmados positivos, revelou o director local da Saúde, Matondo Alexandre.

O responsável disse, ainda, que o Distrito Urbano do Zango, com nove dos 16 pacientes com sarampo confirmado, é o que mais casos registou.

Matondo Alexandre, que falava durante o acto de lançamento da campanha de vacinação contra o sarampo, aberta na sexta-feira, disse que o objectivo é imunizar as crianças dos seis meses aos cinco anos.

O director municipal realçou, ainda, que o Sistema de Informação de Saúde tem registado um aumento de casos de doenças endémicas, que podem criar quadros epidémicos.

“Existe toda a necessidade de engajar as comunidades e as equipas de vacinação, a fim de se fazer o bloqueio para impedir que a situação se alastre para níveis mais preocupantes”, disse Matondo Alexandre.

O director municipal da Saúde avançou que quatro dos casos confirmados estão internados no Centro Especializado de Tratamento de Endemias e Pandemias.

Para diminuir o impacto do sarampo e de outras doenças na região, o responsável aconselhou as mães a cumprirem com o calendário de vacinas das crianças, principalmente porque ajudaria a evitar as sequelas no processo de desenvolvimento dos menores.

O trabalho de bloqueio do sarampo a nível local está a ser feito nas unidades sanitárias onde já existem postos fixos de vacinação e equipas móveis, que têm a missão de mobilizar e vacinar os menores.

Campanha porta a porta

A administradora municipal adjunta para a Área Política e Social e das Comunidades, Paula Contreiras Dias, apelou aos profissionais da Saúde e agentes de desenvolvimento comunitário e sanitários (Adecos) maior empenho e dedicação na campanha porta a porta, com vista a imunizar todas as crianças no município.

Para o real controlo e bloqueio da doença, a administradora municipal adjunta de Viana chamou a atenção para todos os actores sociais a participarem da mobilização das comunidades, para evitar que haja proliferação do vírus.

Para a referida campanha de vacinação, estão mobilizadas mais de 60 equipas móveis, compostas por vacinadores, mobilizadores e agentes de desenvolvimento comunitários e sanitários.

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