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África registou 8 golpes de estado nos últimos três 3 anos Lieutenant Colonel Mamady Doumbouya (C), head of the Army’s special forces and coup leader, waves to the crowd as he arrives at the Palace of the People in Conakry on September 6, 2021, ahead of a meeting with the Ministers of the Ex-President of Guinea, Alpha Conde. - Lieutenant Colonel Mamady Doumbouya, the leader of the latest coup in Guinea, is a highly educated, combat-hardened soldier who once served in France's Foreign Legion. Doumbouya's special forces on September 5, 2021 seized Alpha Conde, the West African state's 83-year-old president, a former champion of democracy accused of taking the path of authoritarianism. (Photo by CELLOU BINANI / AFP)

O continente africano registou 8 golpes de Estado nos últimos três 3 anos, sendo que o mais recente é o ocorrido no Gabão.

Na madrugada desta quarta-feira (30) um grupo de militares do exército gabonês anunciou um golpe de Estado, em rede nacional da televisão local,  após a divulgação dos resultados das eleições gerais naquele país.

Ao falar nos microfones da RÁDIO NOVA, o analista político Bali Chionga olha para a situação com preocupação.

O analista levanta ainda a hipótese de mãos invisíveis nos golpes de Estado em África.

O novo homem forte do Gabão, general Brice Oligui Nguema, que derrubou na quarta-feira o presidente, Ali Bongo Ondimba, tomará posse como “presidente de transição” na segunda-feira, perante o Tribunal Constitucional, anunciaram hoje os militares golpistas.

Para Bali Chionga é preciso encontrar uma saída que não seja a manutençção de poderes militares.

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