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Aprovados 29 candidatos para 50 bolsas de estudo

O Instituto Nacional de Gestão de Bolsas de Estudo (INAGBE) aprovou apenas 29 candidatos para as 50 vagas para bolsas de estudo disponibilizadas pela Embaixada da Hungria em Angola, informou, ontem, o director da instituição.

Milton Chivela lamentou o facto de cerca de 100 estudantes foram submetidos a testes de avaliação, mas só 29 destes conseguiram preencher um dos requisitos mais importantes, que era atingir a cota de 14 valores.

O director do INAGBE frisou que os estudantes seleccionados vão frequentar o ano académico 2022/2023, que está previsto para arrancar em Setembro.

Milton Chivela falava durante um encontro entre o embaixador da Hungria em Angola, Zsolt Maris, e o grupo de estudantes aprovado para frequentar cursos de licenciatura, mestrado e doutoramento em áreas técnicas, com destaque para as engenharias Civil, Química e Mecânica, Biologia Molecular, Enfermagem e Pedagogia.

O director do INAGBE explicou que, além da média mínima de 14 valores no ciclo pelo qual concorre, os candidatos às bolsas tinham de ter até 22 anos para o curso de licenciatura, 35 anos para o mestrado e 45 anos para o doutoramento.

Do número selecionado, Milton Chivela destacou que três estudantes vão frequentar o curso de doutoramento, dez para o mestrado e 11 para a licenciatura. Estes, antes serão submetidos a fazer um ano de inglês, enquanto outros cinco formandos deverão ser submetidos ao preparatório na língua húngara.

O Governo da Hungria, desde 2020, disponibiliza, anualmente, 50 bolsas de estudo integrais para Angola. Além desse país, o INAGBE trabalha com programas de cooperação com a China (28 estudantes), Hungria (29), Portugal (cinco) e República da Sérvia (19).

Neste momento, a Hungria acolhe um total de 125 estudantes e 35 já criaram uma comunidade e formaram família.

O embaixador Zsolt Maris garantiu que os estudantes seleccionados vão ter a oportunidade de serem transformados com a cultura que apresenta bases bem estruturadas para tornar o homem com princípios, dada a sua tradição e história.

Zsolt Maris frisou que o Governo da Hungria não vai limitar-se apenas a pagar as propinas escolares, mas proporcionar ao estudante o alojamento, plano de saúde, um valor para a sua subsistência, complementada pelo Estado angolano.

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