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Argélia condena ataque a jornalistas do seu país em Camarões

A Federação Argelina de Futebol (FAF) condenou o ataque a jornalistas argelinos ocorridos na cidade camaronesa em Douala. Na pessoa do seu presidente, Amara CHARAF-EDDINE, condena veementemente a agressão covarde contra três jornalistas argelinos, Smail Mohamed Amokrane, do diário Competition, Mehdi Dahak, da DZ Foot, e Mohamed Aissani, da APS (Agência de Assessoria de Imprensa).

A FAF entrou em contacto com o responsável da segurança atribuído pelas autoridades camaronesas à Selecção nacional argelina, que contactou a sua hierarquia, para a intervenção dos oficiais que se deslocaram ao hotel para se informarem sobre a situação dos jornalistas.

Uma investigação foi aberta para o efeito e um dos três jornalistas levemente ferido foi transferido para uma unidade de saúde para tratamento.

A FAF está indignada com tal incidente, mas apelou à fraternidade e “fair play”, dentro e fora dos estádios. Deseja também  uma rápida recuperação ao jornalista Smail Mohamed.

O presidente da Federação de Futebol dos Camarões, Samuel Eto’o, pediu na segunda-feira, desculpas aos jornalistas argelinos agredidos, por delinquentes, não muito longe de seu hotel em Douala, Camarões.

“Nossos queridos irmãos jornalistas, gostaria de oferecer nossas sinceras desculpas, porque alguns dos nossos irmãos foram atacados em Douala. Peço humildemente perdão. Esta não é a hospitalidade camaronesa”, disse.

Falando para a televisão argelina, na presença do seu homólogo, Charaf-Eddine Amara, o agora mais alto dirigente do futebol camaronês disse: “Nossos queridos irmãos jornalistas, gostaria de oferecer  as nossas sinceras desculpas, porque alguns de nossos irmãos foram atacados em Douala. Peço humildemente perdão. Esta não é a hospitalidade camaronesa”.

Assegurou que serão tomadas medidas para facilitar a mobilidade e segurança dos jornalistas durante esta 33ª edição do Campeonato das Nações Africanas (CAN) em solo camaronês.

A Confederação Africana de Futebol (CAF) também condenou veementemente este acto ultrajante e manifesta a sua solidariedade e votos de uma boa recuperação às vítimas”, enquanto apela às autoridades camaronesas “para abrir uma investigação”.

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