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Burkina preparado para o que der e vier

O Burkina Faso está, pela primeira vez, com um técnico nacional, Kamou Malo, sentado no banco, numa meia- final do CAN. Cumpriu o primeiro objectivo, provou a confiança de, agora, poder chegar à final. “O Burkina permanecerá firme na prova, aconteça o que acontecer”, assegurou o técnico, ao jornal L’Express du Faso.

Kamou Malo tornou o Burkina Faso numa das selecções que, tendo chegado às meias finais, assume, agora, o estatuto de candidato à sucessão da Argélia, desde que amanhã ganhe ao Senegal e, na final, derrube ou o Egipto ou o vencedor do jogo de quinta-feira, entre os Camarões e Egipto.

Com as rédeas nas mãos, fez do “onze” burkinabe um grupo que tem e dá provas de consistência ao mais alto nível. Desde o início do CAN,  não está a tranquilizar os adversários que lhe cruzam o caminho.  Kamou Malo tem  no seio da equipa jogadores que amanhã podem fazer a diferença, porque são capazes tecnicamente e habituados a jogarem desafios de “alto risco”, quer nos seus clubes, quer na selecção, como, mais uma vez, acontecerá diante do Senegal.

São os casos dos que chamiu do exterior, com os experientes Bertrand Traoré, do Aston Villa da Inglaterra, Fayçal Edmond Tapsoba (Bayer Leverkusen, Alemanha), Steeve Yago (Aris Limassol, Chipre), Cyrille Bayala (Ajaccio, França), sem falar da nova geração pronta para assumir fortes desafios, de jogo em jogo, e ir longe na competição.

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