Tês dias após o massacre que provocou dez mortos e 18 feridos no Canadá, o suspeito Myles Sanderson, de 30 anos, foi detido na cidade de Rosthern, Saskatchewan, por volta das 15h30 horas locais.
Segundo a BBC, dez vítimas ainda permanecem no hospital, três das quais em estado crítico, como resultado do esfaqueamento em massa feito por Myles e pelo irmão Damien Sanderson, de 31 anos, que ocorreu no domingo, na província de Saskatchewan.
Na segunda-feira, as forças de segurança localizaram o corpo de Damien Sanderson na reserva indígena, adiantando que morreu devido a ferimentos provocados por outra pessoa.
Myles Sanderson foi condenado a cinco anos de prisão por agressão, roubo, conduta maliciosa e ameaças e era procurado desde maio de 2022, quando saiu em liberdade condicional.
No Twitter a polícia local informou que já não se encontra ativo o alerta para pessoas perigosas, dado que “já não existe risco para a segurança pública relacionado com esta investigação”.
O ataque deixou milhares de luto por amigos, vizinhos e familiares. Desde então, as vítimas têm sido recordadas como heróis visto que, quando o ataque começou, no domingo de manhã, alguns lutaram para proteger os vizinhos e outros morreram enquanto serviam a comunidade.
A lista dos nomes e idades das vítimas mortais foi revelada, esta quarta-feira, pelas autoridades, que não identificaram os motivos do ataque. Contudo, um líder indígena em Saskatchewan relacionou-os com a onda de violência e o consumo de drogas na comunidade.