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Governo vai reforçar compromisso com a redução do analfabetismo no país

O secretário de Estado para o Ensino Pré-escolar e Ensino Primário reafirmou, segunda-feira, em Luanda, a aposta contínua do Executivo para a redução dos índices de analfabetismo no país.

Pacheco Francisco, que falava no acto central do Dia Internacional da Alfabetização, assinalado no dia 8 deste mês, sob o lema “Promover a educação multilingue, literacia para a compreensão mútua e a paz”, acrescentou que a promoção do alfabetismo permite o desenvolvimento das comunidades.

O governante apelou aos parceiros sociais, para a criação de mais salas de alfabetização a nível nacional, com vista no alcance das metas preconizadas. “Esta acção vai reduzir o atraso escolar, sobretudo de mulheres, nas zonas rurais e periurbanas”, sublinhou, acrescentando a necessidade de dinamizar e redimensionar as comissões provinciais de alfabetização que jogam um papel preponderante para o efeito.

Desde 1 966, disse o secretário de Estado, o mundo está empenhado na luta contra o analfabetismo, como forma de combater a pobreza e garantir os Direitos Universais à Educação. “Apesar dos progressos alcançados nos últimos anos, a alfabetização constitui uma das prioridades da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO)”, disse.

Dados do último Censo, lembrou o secretário de Estado, apontam que 24 por cento da população angolana está na condição de analfabetos.

 UNESCO

O representante da secretaria permanente da UNESCO, Komba Nzinga, informou que três em cada quatro crianças dos países em desenvolvimento não sabem ler e escrever.

Komba Nzinga, disse que nos últimos 40 anos 3,6 bilhões de pessoas no mundo aprenderam a ler e a escrever.

Dados da UNESCO apontam, ainda, que cerca de 740 milhões de pessoas, em todo o mundo não sabem ler e escrever, a maioria são mulheres que vivem em situação de vulneralidade.

Ensino de adultos

Por seu turno, o representante da Associação Angolana do Ensino de Adultos (AAEA), Altino Nunes, defende mais apoio para os alfabetizadores, porque muitos abandonam a profissão por falta de subsídios.

Desde 2022, informou, a associação alfabetizou cerca de 25 mil pessoas

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