A ministra da Educação, Luisa Grilo, defendeu, ontem, quarta-feira, em Luanda, a necessidade da revisão do ensino da didáctica da língua portuguesa para garantir a qualidade requerida as pessoas que a tenham como segunda língua.
A governante que falava no encerramento do II Seminário da CPLP sobre a Língua Portuguesa, como segunda opção, disse que devemos cuidar das pessoas que estão nesta condição, pois são milhares na comunidade.
Luísa Grilo ressaltou, na ocasião, que a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) é uma comunidade de afectos e o acordo de mobilidade da comunidade em 2021 também é um instrumento facilitador da circulação de professores e pesquisadores.
Durante três dias, quarenta e dois prelectores, dos noves países da organização abordaram temas ligadas ao ensino do língua portuguesa como segunda opção.
Entre as conclusões, consta a necessidade do professor ter o conhecimento psicolinguístico para identificar as necessidades dos alunos nos primeiros anos, a criação de equipas interdisciplinares por psicopedagogos para trabalhar em instituições académicas e a contratação de professores mais experientes.
Sob o lema “uma língua, vários saberes”, o certame reuniu de 12 a 14 de Dezembro, professores, alunos, especialistas e escritores para juntos reflectirem sobre o ensino da língua que une a comunidade.
O evento é segmento do I Seminário realizado em 2019, também em Luanda.