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Prémio de Jornalismo outorgado em Novembro

O Prémio Nacional de Jornalismo, edição 2022, vai ser anunciado em Novembro, informou, esta segunda-feira (25), em Luanda, o secretário de Estado da Comunicação Social, Nuno Caldas.

Os profissionais interessados a concorrer ao Prémio Nacional de Jornalismo podem enviar as suas matérias por via WhatsApp (923415902), e-mail: premiosjornalis-mo@minttics.gov.ao, pela página do Facebook (Prémio Nacional de Jornalismo de Angola), entregá-las no Centro de Imprensa Aníbal de Melo (CIAM) ou nas delegações provinciais do Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social.

O secretário de Estado da Comunicação Social referiu que a institucionalização do Prémio de Jornalismo, desde 2008, tem como finalidade reconhecer o mérito e promover a qualidade do exercício da profissão.

Nuno Caldas anunciou que o Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social inaugura, brevemente, o maior Centro de Formação de Jornalistas, na província do Huambo, que está a ser equipado com meios tecnológicos de última geração.

Acrescentou que o Executivo tudo tem feito para melhorar as condições de trabalho e dos profissionais do sector, tendo apontado a reforma legislativa, introdução do ordenamento jurídico da Comunicação Social, melhoria na comunicação institucional e valorização e dignificação da classe como os grandes ganhos registados nos últimos anos.

O governante anunciou, ainda, a criação da Caixa de Previdência Social dos trabalhadores da Comunicação Social, nos próximos dias, bem como a modernização técnica e tecnológica dos órgãos de comunicação públicos, que está a ser feita.

De acordo com João Demba, director nacional de Informação e Comunicação Institucional do Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Co-municação Social, o concurso está aberto a todos os jornalistas angolanos cujos trabalhos tenham sido publicados no país, de 1 de Janeiro de 2021 a 25 de Abril de 2022, através de portais de Internet, jornais, revistas e similares, bem como nos órgãos de Comunicação Social, devidamente legalizados.

A apresentação das candidaturas, explicou, deve ser feita com base numa ficha de inscrição do Prémio Nacional de Jornalismo, onde figuram as instruções para a adesão, que se estende até ao dia 25 de Julho do corrente ano.

O júri do Prémio Nacional de Jornalismo 2022 é constituído por Anastácio de Brito (presidente), Fernando Tati (jurado para a categoria de imprensa), Arlindo Macedo (rádio), Mariana Ribeiro (televisão) e Quintiliano dos Santos (fotojornalismo).

João Demba acrescentou que, em obediência ao regulamento, o Prémio Nacional de Jornalismo 2022, na categoria de imprensa, abrange reportagens, entrevistas, dossiers, crónicas, cartoon e textos de análise, que incluem comentários, artigos e editoriais.

Nas categorias de rádio e de televisão inclui-se reportagens, entrevistas, crónicas, dossiers, programas de carácter cultural, económico, social, político, desportivo, musical ou internacional, ao passo que no fotojornalismo são destacados os géneros de reportagem, foto singular e álbum, bem como galeria de fotos.

João Demba anunciou que a outorga dos certificados e troféus será feita em cerimónia oficial, na cidade de Luanda, a 30 de Novembro, em homenagem ao mês da Independência Nacional de Angola.

Apresentado o regulamento vigente

Durante a apresentação do regulamento, o presidente do júri lembrou que o Prémio Nacional de Jornalismo foi instituído pelo Decreto nº 32/07, de 21 de Maio, do Conselho de Ministros, considerando, na altura, o jornalismo como uma profissão de grande intervenção social e de interesse público.

Anastácio de Brito disse que, à semelhança do que ocorreu na edição de 2021, o Prémio Nacional de Jornalismo deste ano vai assentar-se sobre o princípio da transparência total. Além do regulamento em si, referiu, o júri dispõe de dez critérios de avaliação das peças a concurso, válidos para o conjunto das quatro categorias, designadamente imprensa, rádio, televisão e fotojornalismo.

O primeiro critério prende-se à originalidade do tema e da abordagem. O segundo, ao conteúdo da peça e sua relação directa com o espírito e o âmbito do concurso. O terceiro, à clareza e à criatividade do relato dos factos.  O quarto, à objectividade, rigor e independência no desenvolvimento do conteúdo. O quinto, ao nível de investigação, designadamente os recursos usados, a quantidade, a diversidade e a qualidade dos dados.

O sexto critério prende-se à qualidade da redacção, uso da língua, construção das frases, à estrutura e se-quência narrativa. O sétimo, ao rigor científico: as fontes de informação e a coerência dos conteúdos.

O oitavo, à capacidade para despertar e cativar o interesse público. O nono, à pertinência, relevância e impacto da peça para os indivíduos e instituições e o décimo critério ao respeito pelos princípios éticos do jornalismo.

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