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Quatro países discutem ouro africano de Ju-Jitsu

A oitava edição do Campeonato Africano de Ju-Jitsu na classe de seniores, em ambos os sexos, disputa-se, hoje, a partir das 9h00, no Pavilhão Arena do Kilamba, com a participação de Angola, Congo, República Democrática do Congo (RDC) e Ilhas Maurícias.

De fora, por problemas migratórios, fica a selecção da Costa do Marfim, de acordo com o presidente da Federação Angolana de Ju-Jitsu e Disciplinas Associadas (FAJUJ & DA), Luís John.

O africano vai ser disputado no estilo de fighting system (tradicional), jiu-jitsu (brasileiro) e Duo (exibição).

Ontem, o dirigente anunciou que a União Africana cancelou as demonstrações (show), mas não avançou os motivos.

Nesta prova, Angola vai competir com duas selecções nacionais, sendo uma de Ju-Jitsu (tradicional) e outra de Jiu-Jitsu (brasileiro), com um total de 54 atletas.

Entre os 54 atletas da Selecção Nacional (tradicional), o destaque vai para o atleta mundialista de mais de 94 Kg, Daniel Nsango, bicampeão africano de ju-jitsu e segundo classificado do Open Internacional da Tunísia, em 2015.

A Selecção Nacional de Ju-Jitsu, campeã da edição disputada, em 2015, na África do Sul, assume, teoricamente o favoritismo na luta pelo primeiro lugar de todas as categorias.

Desfiles abrem a cerimónia

Depois dos habituais discursos de boas-vindas e o desfile das delegações desportivas, o evento abre com os combates em simultâneo de jiu-jitsu e fighting system nas classes sénior feminino e masculino.

Para o estilo brasileiro estão reservadas as pelejas das categorias de -63 Kg, -70 Kg e + 70 Kg (feminino) e masculinos (-56Kg, -62 Kg e -77 Kg).

Para os duelos de fighting system, disputam-se as provas de -45 Kg, -48 Kg, -52 Kg e -57 Kg (feminino) e -85 Kg, -94 Kg e + 94 Kg (masculinos).

O período das 17h00 às 19h00, estará reservado para a disputa da final e a entrega dos troféus e medalhas dos vencedores até aos terceiros classificados.

As competições vão ser disputadas no sistema de eliminatórias directas, sagrando-se campeão por cada categoria o atleta que somar o maior número de triunfos.

Antes dos combates, no período das 8h15 às 8h45, realiza-se, uma reunião para os árbitros, para acertos de alguns detalhes técnicos do certame.

Os árbitros nacionais que integram a caravana desportiva, vão ajuizar alguns combates no africano. Antes, os juízes angolanos participaram numa formação com a duração de dois dias no Arena do Kilamba.

Angola organiza a prova a convite da Confederação Africana.
Esta é a primeira vez que o país acolhe o certame, após presenças nas edições de 2013 e 2015.

A última edição do campeonato foi disputada na África do Sul, em 2017.


Chegadas 

A delegação das Ilhas Maurícias, que chegou na terça-feira, foi a primeira a desembarcar em Luanda, com três atletas e um chefe de caravana.

A Etiópia desembarcou na quarta-feira, também com uma comitiva de três competidores e um oficial.

A República Democrática do Congo (RDC) pisou a capital, no mesmo dia, depois de viagem por estrada entrando pela fronteira entre os dois países. Os congoleses vieram com 24 atletas e 12 oficiais. Na mesma data eram aguardados os atletas do Congo.

Ontem, no Arena do Kilamba, o dia foi reservado para a pesagem oficial dos atletas antes da competição.

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