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Suécia junta-se à NATO em momento histórico

O parlamento húngaro ratificou, na segunda-feira, a adesão da Suécia à NATO, o passo final necessário para o país nórdico que deseja aderir à Aliança Atlântica desde a invasão russa da Ucrânia. Foram precisos 200 anos para que o país nórdico conseguisse finalmente ver a luz (verde).

A candidatura de Estocolmo foi aprovada por uma esmagadora maioria de deputados (188 votos em 199 lugares).

Após a ratificação, há um mês, pelo Parlamento turco, a Hungria era o último dos 31 membros da Aliança que ainda não tinha aprovado a entrada da Suécia, num processo que começou há quase dois anos e até agora era bloqueado por estes dois países.

Recorde-se que após anos a defender uma política de neutralidade e de não alinhamento militar, a fim de evitar qualquer conflito futuro, a Suécia mudou de opinião após a invasão da Ucrânia pela Rússia, tendo, em maio de 2022, uma clara maioria no parlamento votado a favor do pedido de adesão à NATO.

Suécia “pronta para assumir” o seu papel

O primeiro-ministro sueco, Ulf Kristersson, garante que a Suécia está “pronta para assumir as suas responsabilidades” na NATO.

Recorde-se que em janeiro este já havia afirmado que o seu país estava pronto a contribuir com tropas para as forças da NATO na Letónia, e agora reiterou que Estocolmo está pronto para “assumir as suas responsabilidades em termos de segurança euro-atlântica”.

A Suécia vem assim reforçar a força militar da Aliança, sendo que o seu Exército conta com cerca de 50.000 soldados, dos quais cerca de metade são reservistas. No ar, conta com mais de 90 caças JAS 39 Gripen do fabricante sueco Saab e dispõe de uma frota de guerra no Mar Báltico que inclui várias corvetas e submarinos.

A adesão da Suécia – e da Finlândia – significa também que o Mar Báltico está agora rodeado de membros da Aliança, com alguns analistas a descreverem-no como um “lago da NATO”.

As reações

Após a decisão não tardaram em surgir as reações das principais personalidades europeias.

O secretário-geral da NATO considerou que a Suécia tornará a Aliança Atlântica “mais forte e segura”. Agora que todos os Aliados a aprovaram, a Suécia tornar-se-á o 32º Aliado da NATO. A adesão da Suécia tornar-nos-á a todos mais fortes e mais seguros”, escreveu Jens Stoltenberg.

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